Economia

PIB de 2017 passa de alta de 1,1% para elevação 1,3%, diz IBGE

O resultado da agropecuária em 2017 saiu de um aumento de 12,5% para 14,2% e o PIB de serviços melhorou de alta de 0,5% para 0 8%

Plantações milho: agropecuária e serviços colaboraram positivamente para o reajuste (José Roberto Gomes/Reuters)

Plantações milho: agropecuária e serviços colaboraram positivamente para o reajuste (José Roberto Gomes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de novembro de 2019 às 11h01.

Última atualização em 8 de novembro de 2019 às 11h16.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2017 cresceu mais do que o estimado anteriormente: a alta passou de 1,1% para 1,3%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nas Contas Nacionais Anuais. A estimativa anterior tinha como base as Contas Nacionais Trimestrais.

Em 2017, o PIB somou R$ 6,583 trilhões. O PIB per capita foi de R$ 31.834.

O resultado da agropecuária em 2017 saiu de um aumento de 12,5% para 14,2% e o PIB de serviços melhorou de alta de 0,5% para 0 8%. Já o PIB da indústria permaneceu com queda de 0,5%.

Os principais produtos responsáveis pelo aumento da produção da atividade Agropecuária, destaca o IBGE, foram o milho e a soja, com crescimento em volume de 57,0% e 19,6%, respectivamente.

Exportações de produtos agrícolas e de seus derivados foram as principais responsáveis pelo aumento da produção, que cresceu 37,6% no caso do milho, 32,1% no caso da soja e 23,4% para o conjunto dos produtos agropecuários.

Sobre a Indústria, o recuo é explicado pela queda de 9,2% no  Valor Adicionado Bruto (VAB) da atividade Construção, segundo o Instituto. Os demais grupos de atividades que compõem a Indústria — as Indústrias extrativas, Indústrias de transformação e Eletricidade e gás —, no entanto, apresentaram crescimento em 2017.

No Brasil, esse setor está intimamente ligado com a geração de empregos, de forma direta e indireta.

Pela ótica da demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) foi revista de queda de 2,5% para recuo de 2,6%. O consumo das famílias passou de alta de 1,4% para avanço de 2,1%, enquanto o consumo do governo saiu de queda de 0,9% para recuo de 0,7%.

As exportações passaram de aumento de 5,2% para 4,9%, enquanto o resultado das importações foi revisto de uma elevação de 5,0% para 6,7%.

A taxa de investimento de 2017 foi de 14,6%. A taxa de poupança ficou em 12,0%.

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