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PIB da zona do euro cresce 0,2% no 3º trimestre e supera expectativas

Desemprego na região ficou em 7,5% em setembro e inflação está com uma taxa de 0,8% nos últimos 12 meses

Paris: na comparação anual, o PIB do bloco europeu teve expansão de 1,1% entre julho e setembro, em linha com a projeção do mercado (NurPhoto/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de outubro de 2019 às 07h50.

Última atualização em 31 de outubro de 2019 às 08h03.

São Paulo — O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,2% no terceiro trimestre de 2019 ante os três meses anteriores, segundo dados preliminares divulgados hoje pela agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 0,1%.

Na comparação anual, o PIB do bloco teve expansão de 1,1% entre julho e setembro, em linha com a projeção do mercado.

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Já em base anualizada, a economia da zona do euro avançou a uma taxa de 0,8% no terceiro trimestre, a mesma do segundo trimestre informou a Eurostat.

Desemprego

A taxa de desemprego da zona do euro ficou em 7,5% em setembro, repetindo o nível de agosto. O resultado de agosto foi revisado para cima, de 7,4% originalmente, patamar que analistas consultados pelo The Wall Street Journal esperavam ver em setembro.

A Eurostat estima que havia 12,335 milhões de desempregados na zona do euro em setembro. Em relação a agosto, o número de pessoas sem emprego na região teve aumento de 33 mil.

Inflação

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,7% na comparação anual de outubro, desacelerando em relação ao acréscimo de 0,8% verificado em setembro. O resultado veio em linha com a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

A leitura prévia de outubro, a mais baixa desde 2016, afasta a inflação anual da zona do euro ainda mais da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa ligeiramente inferior a 2%.

Apenas o núcleo do CPI do bloco, que exclui os preços de energia e de alimentos, teve alta de 1,1% em outubro ante igual mês do ano passado. A projeção do mercado era de alta menor, de 1%.

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