Exame Logo

PIB: CNC diz que 2011 é o ano do comércio

Com perda de ritmo no crescimento da indústria, atividade comercial deve continuar puxando o crescimento da economia

Comércio cresceu 5,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 10h39.

São Paulo - Para o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ainda veio forte no primeiro trimestre do ano, mas não deve manter a sequência ao longo do ano. Ele afirma ainda que, com a queda da atividade industrial, 2011 é o ano do comércio.

“A economia teve bom desempenho no primeiro trimestre, mas vai desacelerar. Acredito que este vai ser um ano mais fraco para a indústria, mas muito bom para o comércio”, disse Freitas. Segundo ele, o setor deve fechar 2011 com um crescimento próximo de 7%.

No primeiro trimestre, segundo dados do IBGE, o comércio avançou 1,9% em relação ao período anterior. O crescimento na comparação com o primeiro trimestre de 2010 foi de 5,5%. O setor de serviços, no qual a categoria comércio está inserida, avançou 4% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

Este crescimento, que deve seguir no ritmo até o fim do ano, traz uma preocupação no que diz respeito à inflação. Para o presidente da CNC, o consumo vai continua puxando o crescimento da economia pelo lado da demanda. Por esta razão, ainda não cabe uma medida mais branda do Banco Central com a taxa de juros.

“A inflação de serviços ainda é alta, e foi bem agressiva no ano passado também, o que ainda tem efeitos hoje. Além disso, o nível de emprego vem crescendo com força. Enquanto o quadro estiver assim, não creio que o BC vá reduzir o aumento dos juros.”

Veja também

São Paulo - Para o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ainda veio forte no primeiro trimestre do ano, mas não deve manter a sequência ao longo do ano. Ele afirma ainda que, com a queda da atividade industrial, 2011 é o ano do comércio.

“A economia teve bom desempenho no primeiro trimestre, mas vai desacelerar. Acredito que este vai ser um ano mais fraco para a indústria, mas muito bom para o comércio”, disse Freitas. Segundo ele, o setor deve fechar 2011 com um crescimento próximo de 7%.

No primeiro trimestre, segundo dados do IBGE, o comércio avançou 1,9% em relação ao período anterior. O crescimento na comparação com o primeiro trimestre de 2010 foi de 5,5%. O setor de serviços, no qual a categoria comércio está inserida, avançou 4% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

Este crescimento, que deve seguir no ritmo até o fim do ano, traz uma preocupação no que diz respeito à inflação. Para o presidente da CNC, o consumo vai continua puxando o crescimento da economia pelo lado da demanda. Por esta razão, ainda não cabe uma medida mais branda do Banco Central com a taxa de juros.

“A inflação de serviços ainda é alta, e foi bem agressiva no ano passado também, o que ainda tem efeitos hoje. Além disso, o nível de emprego vem crescendo com força. Enquanto o quadro estiver assim, não creio que o BC vá reduzir o aumento dos juros.”

Acompanhe tudo sobre:ComércioIndicadores econômicosPIBServiços diversosVarejo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame