Economia

Petróleo tem mínima em mais de 11 anos

O furor causado pela execução de um clérigo xiita pela Arábia Saudita derrubou o mercado


	Petróleo: o petróleo Brent recuava 1,33 dólar, ou 3,65 por cento
 (Thinkstock)

Petróleo: o petróleo Brent recuava 1,33 dólar, ou 3,65 por cento (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 09h15.

Londres - O petróleo caiu a mínimas de mais de 11 anos nesta quarta-feira, conforme uma disputa entre Arábia Saudita e Irã parece encerrar qualquer chance de os maiores produtores mundiais cooperarem para reduzir a produção em um momento de grande sobreoferta no mercado global.

O furor causado pela execução de um clérigo xiita pela Arábia Saudita derrubou o mercado ao colocar fim a uma especulação de que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) poderiam chegar a um acordo sobre cortes na produção para apoiar os preços.

O petróleo Brent recuava 1,33 dólar, ou 3,65 por cento, a 35,09 dólares por barril, às 9:48 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía 0,92 dólar, ou 2,56 por cento, a 35,05 dólares por barril.

"Há estoques crescentes e a tensão entre Irã e Arábia Saudita faz qualquer negociação sobre produção improvável", disse o chefe de estratégia da CMC Markets, Michael Hewson.

Nos EUA, persistem preocupações sobre estoques em alta, com uma pesquisa da Reuters com oito analistas mostrando que o petróleo armazenado no país deve ter registrado alta de 439 mil barris na última semana. Os dados oficiais sobre estoques, da Administração de Informação de Energia (AIE), serão publicados nesta quarta-feira.

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaÁsiaEnergiaIrã - PaísPetróleo

Mais de Economia

Governo envia ao Congresso proposta de orçamento para 2025 com salário mínimo de R$ 1.509

Inflação na zona do euro cai para 2,2% em agosto e aproxima-se da meta do BCE

Governo envia ao Congresso indicação de Galípolo e projetos para aumentar alíquotas da CSLL e da JCP

Lula diz que Galípolo terá autonomia no BC: 'Se ele falar que tem que aumentar juros, ótimo'

Mais na Exame