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Petróleo: preços caem diante de ampla oferta e economia global mais fraca

Os contratos futuros da commodity registraram os menores níveis desde junho

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Petróleo: o Brent recuava 1,88 dólar, ou 2,51 por cento, a 73,16 dólares por barril, às 13:18 (horário de Brasília). (John Moore/Getty Images)

Petróleo: o Brent recuava 1,88 dólar, ou 2,51 por cento, a 73,16 dólares por barril, às 13:18 (horário de Brasília). (John Moore/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 1 de novembro de 2018 às, 14h41.

Última atualização em 1 de novembro de 2018 às, 14h43.

Londres / Nova York - Os contratos futuros do petróleo operavam em queda nesta quinta-feira, registrando os menores níveis desde junho, devido à crescente preocupação com a demanda global mais fraca e ao aumento da oferta nos principais produtores do mundo.

Com a Rússia bombeando petróleo no maior nível desde o fim da União Soviética e os Estados Unidos produzindo mais de 11 milhões de barris por dia (bpd), os receios com as novas sanções norte-americanas sobre o Irã perderam força nos últimos dias.

Uma pesquisa da Reuters na quarta-feira mostrou que a Opep compensou os declínios nos embarques iranianos em outubro, elevando a produção a uma máxima desde 2016.

O petróleo Brent recuava 1,88 dólar, ou 2,51 por cento, a 73,16 dólares por barril, às 13:18 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía 1,69 dólar, ou 2,59 por cento, a 63,62 dólares por barril.

Ambos os contratos de referência registraram em outubro o maior declínio percentual mensal desde julho de 2016, com o Brent recuando 8,8 por cento no mês e o petróleo bruto dos EUA perdendo quase 11 por cento.

"Os vendedores parecem estar no comando", disse Gene McGillian, vice-presidente de pesquisa de mercado da Tradition Energy, em Stamford (Connecticut). O aumento de produção da Opep "realmente começou a conter as preocupações em torno da perda de barris iranianos".

Os futuros do Brent e dos EUA caíram devido à crescente preocupação com uma possível desaceleração do crescimento global, já que a disputa comercial entre EUA e China continua sem solução e está começando a atingir as economias emergentes.

As sanções dos EUA às exportações do Irã entram em vigor em 4 de novembro e ainda não está claro o quanto a produção de 3,8 milhões de bpd do país será afetada.

(Reportagem adicional de Amanda Cooper, em Londres, e Meng Meng e Aizhu Chen, em Pequim)

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