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Petroleiros sinalizam greve na sede da Petrobras

Sindicato dos funcionários do setor petrolífero do RJ protesta desde quarta-feira (11/8) contra as condições de trabalho da classe

Funcionários ligados ao Sindipetro do RJ protestam em frente à sede da Petrobras (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - Mesmo depois da interdição da plataforma P-33, decretada na noite de ontem (12) pela Agencia Nacional de Petróleo (ANP), petroleiros continuam acorrentados na sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro. Ao meio-dia, eles iniciaram uma manifestação para exigir, além de melhores condições de trabalho, um tratamento menos discriminatório para a classe. O grupo ocupa o local desde quarta-feira (11).

Os funcionários comemoraram a interdição resultante da inspeção da ANP e da Marinha na plataforma P-33, depois de denúncias de más condições de trabalho e de riscos à segurança dos trabalhadores. Entretanto, cogitam entrar em greve na próxima semana.

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Entre as reivindicações, os funcionários filiados ao Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo no Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) destacaram uma maior paridade no abono de 140% concedido para cargos de gerência, enquanto o resto da categoria teve 80% e os aposentados não tiveram nenhum abono.

O sindicalista Emanuel Cancella, um dos manifestantes acorrentados, criticou a terceirização da empresa e afirmou que os próprios terceirizados são vítimas de condições ainda piores de segurança. Ele denuncia que há plataformas em que os trabalhadores não concursados são expostos a muita pressão e dormem em contêineres apertados, chamados de "plataforma-carandiru". A classe reivindica novos concursos públicos.

A Petrobras afirmou que ainda não vai se pronunciar e que as negociações continuam com o sindicato.

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