Economia

Petroleiros em greve reduzem produção na Reduc

Além disso, um acampamento montado em frente ao portão principal da refinaria chama atenção para a greve


	REDUC: Reduc é uma das maiores refinarias do Brasil em capacidade instalada de refino de petróleo
 (Agência Brasil)

REDUC: Reduc é uma das maiores refinarias do Brasil em capacidade instalada de refino de petróleo (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 15h00.

Rio de Janeiro – A Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense, está operando com menos da metade do seu efetivo, no segundo dia da greve nacional dos petroleiros.

Não houve troca de turno a zero hora de hoje e os funcionários foram impedidos de entrar na Refinaria. Além disso, um acampamento montado em frente ao portão principal da refinaria chama atenção para a greve.

Apenas 2 mil funcionários, de um total de sete mil, conseguiram trabalhar hoje (18).

Segundo o presidente do Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias, Simão Zanardi, cerca de 110 trabalhadores estão retidos na Reduc. A greve teve adesão de 60% dos funcionários do setor administrativo, o que corresponde a 400 funcionários.

O sindicato proibiu a entrada de caminhões e carros na refinaria e, com isso, a venda de produtos como enxofre e óleos combustíveis está suspensa, segundo o sindicalista.

De acordo com informações do sindicato, está paralisada a produção de óleo lubrificante, considerado não essencial para a população. Ainda de acordo com o sindicato, foi pedida a manutenção em 30% do bombeio de gás e óleo.

A Reduc é uma das maiores refinarias do Brasil em capacidade instalada de refino de petróleo.

Os petroleiros em greve pedem a suspensão do leilão do Campo de Libra, marcado para a próxima segunda-feira (21). A categoria também é contra a terceirização de mão de obra, e reivindica aumento de 16,53% no salário-base.

"Não permitiremos que o petróleo seja entregue a China ou seja lá quem for. O petróleo é nosso, tem um valor muito grande, ele precisa ser aplicado aqui, em educação e saúde. E não para atender interesses políticos", disse Zanardi.

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