Petróleo: acordo global quer reduzir produção para conter a queda dos preços (ThinkStock/Thinkstock)
EFE
Publicado em 10 de dezembro de 2016 às 13h23.
Última atualização em 10 de dezembro de 2016 às 14h00.
Viena -
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e 12 produtores que não fazem parte do cartel finalizam neste sábado em Viena um acordo para ampliar em cerca de 600.000 barris diários o corte de 1,2 milhão de barris diários (mbd) alcançado no último dia 30 de novembro.
Segundo uma minuta que circulava esta tarde entre fontes ligadas às delegações, o corte adicional poderia alcançar 612.000 bd.
Participariam do pacto Azerbaijão, retirando 35.000 bd, Bahrein (-12.000 bd), Bolívia (-4.000 bd), Brunei (-7.000 bd), Guiné Equatorial (-12.000 bd), Cazaquistão (-50.000 bd), Malásia (-35.000 bd), México (-100.000 bd), Omã (-45.000 bd), Rússia (-300.000 bd), Sudão (-4.000 bd) e Sudão do Sul (-8.000 bd).
No entanto, os delegados dessas nações e dos 13 sócios da Opep continuavam negociando esses números para rubricar o acordo no secretariado vienense do grupo petroleiro, motivo pelo qual não se descartam variações a respeito no resultado final do encontro.
Se for confirmado o corte dos chamados "Não-OPEP", este se somará ao da Opep, com o que a redução seria no total de 1,8 mbd, cerca de 2% da oferta mundial de petróleo.
O objetivo da medida é elevar os preços do barril, reduzindo o excesso de provisões que abala o mercado desde meados de 2014.