Economia

Petroleira saudita pode cortar oferta de petróleo, dizem fontes

A petroleira estatal saudita Saudi Aramco começou a negociar com clientes do mundo todo possíveis cortes de 3 a 7% nos carregamentos

Petróleo: a Opep fechou acordo no fim de novembro para cortar produção no primeiro semestre de 2017 (foto/Reuters)

Petróleo: a Opep fechou acordo no fim de novembro para cortar produção no primeiro semestre de 2017 (foto/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 09h58.

A petroleira estatal saudita Saudi Aramco começou a negociar com clientes do mundo todo possíveis cortes de 3 a 7 por cento nos carregamentos de petróleo em fevereiro, para cumprir o acordo de cortes acertado no âmbito da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), disseram quatro fontes com conhecimento do assunto nesta quinta-feira.

A Opep fechou acordo no fim de novembro para cortar produção no primeiro semestre de 2017 e reduzir o excesso de oferta global, em uma tentativa de impulsionar preços.

Sob o acordo, a Arábia Saudita, maior exportador mundial de petróleo, aceitou cortar a produção em 486 mil barris por dia (bpd), ou 4,61 por cento de sua produção registrada em outubro, de 10,544 milhões de bpd.

"A Aramco está abordando seus clientes para tratar possíveis cortes em fevereiro e discutir possíveis cenários de fornecimento", disse uma das fontes.

"Nada está confirmado ainda", disse ele, acrescentando que os cenários são para cortes de 3 a 7 por cento nos volumes.

A estatal está recebendo pedidos para embarque de petróleo para fevereiro e avaliando quais tipos de produto poderão sofrer cortes, disse uma segunda fonte.

Compradores de petróleo saudita serão notificados até 10 de janeiro sobre suas respectivas alocações para fevereiro.

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaOpepPetróleo

Mais de Economia

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame