Petrobras quer explorar jazidas de gás na Argentina
Segundo o último balanço da Petrobras Argentina, a filial investiu no ano passado US$ 344 milhões na prospecção e produção de petróleo e gás, 54% mais que em 2010
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2012 às 18h36.
Buenos Aires - A Petrobras demonstrou interesse na exploração de jazidas de gás não convencional no sul da Argentina, afirmou nesta quarta-feira o ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido.
'Vamos iniciar uma nova etapa na relação com a Petrobras, que tem muito interesse em trabalhar e avançar em jazidas de 'tide gas' e 'shale gas' (gás não convencional) no sul da Argentina e em aprofundar a produção em suas jazidas convencionais', detalhou o ministro.
De Vido se reuniu hoje em Buenos Aires com o ministro de Minas e Energia Edison Lobão, com quem liderou um ato para avançar no processo de licitação de diversas obras e serviços com vistas à construção de dois projetos hidrelétricos compartilhados, Garabí e Panambí, sobre o fronteiriço Rio Uruguai.
'A Petrobras iniciou uma nova etapa e tem uma forte vocação para avançar em metas absolutamente superiores às que temos hoje', destacou De Vido.
A empresa brasileira produz cerca de 7% do petróleo e 9% do gás extraído na Argentina, segundo dados do Instituto Argentino de Petróleo e Gás.
A companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol e principal produtora de hidrocarbonetos da Argentina, anunciou no ano passado importantes descobertas de gás e petróleo não convencionais no sudoeste do país, o que despertou o interesse de outras empresas.
Porém, o desenvolvimento de hidrocarbonetos não convencionais requererá investimentos milionários e tempo, em um momento em que a Argentina enfrenta problemas de oferta de combustíveis pelo aumento da demanda, a queda na produção e uma baixa reposição de reservas na última década.
O governo argentino culpa as petrolíferas por esta situação, em particular a YPF, à qual atribui um suposto descumprimento em seus investimentos apesar das refutações da companhia.
Segundo o último balanço da Petrobras Argentina, a filial investiu no ano passado US$ 344 milhões na prospecção e produção de petróleo e gás, 54% mais que em 2010.
Dados da companhia assinalam que em 2011 a empresa conseguiu manter os níveis de produção na Argentina por 85,8 mil barris de petróleo equivalente por dia em média.
A empresa assegura que no ano passado incorporou reservas na Argentina por 13,5 milhões de barris de petróleo equivalentes.
A Petrobras Argentina obteve no ano passado um lucro líquido de US$ 746 milhões, 10,5% menos que em 2010.
De Vido antecipou hoje que viajará nas próximas semanas ao Brasil para 'avançar na nova relação' com a Petrobras e definir novos passos no processo para a construção das centrais de Garabí e Panambí, para a qual já está em curso uma licitação para o desenho do projeto e do estudo de factibilidade das hidroelétricas.
Buenos Aires - A Petrobras demonstrou interesse na exploração de jazidas de gás não convencional no sul da Argentina, afirmou nesta quarta-feira o ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido.
'Vamos iniciar uma nova etapa na relação com a Petrobras, que tem muito interesse em trabalhar e avançar em jazidas de 'tide gas' e 'shale gas' (gás não convencional) no sul da Argentina e em aprofundar a produção em suas jazidas convencionais', detalhou o ministro.
De Vido se reuniu hoje em Buenos Aires com o ministro de Minas e Energia Edison Lobão, com quem liderou um ato para avançar no processo de licitação de diversas obras e serviços com vistas à construção de dois projetos hidrelétricos compartilhados, Garabí e Panambí, sobre o fronteiriço Rio Uruguai.
'A Petrobras iniciou uma nova etapa e tem uma forte vocação para avançar em metas absolutamente superiores às que temos hoje', destacou De Vido.
A empresa brasileira produz cerca de 7% do petróleo e 9% do gás extraído na Argentina, segundo dados do Instituto Argentino de Petróleo e Gás.
A companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol e principal produtora de hidrocarbonetos da Argentina, anunciou no ano passado importantes descobertas de gás e petróleo não convencionais no sudoeste do país, o que despertou o interesse de outras empresas.
Porém, o desenvolvimento de hidrocarbonetos não convencionais requererá investimentos milionários e tempo, em um momento em que a Argentina enfrenta problemas de oferta de combustíveis pelo aumento da demanda, a queda na produção e uma baixa reposição de reservas na última década.
O governo argentino culpa as petrolíferas por esta situação, em particular a YPF, à qual atribui um suposto descumprimento em seus investimentos apesar das refutações da companhia.
Segundo o último balanço da Petrobras Argentina, a filial investiu no ano passado US$ 344 milhões na prospecção e produção de petróleo e gás, 54% mais que em 2010.
Dados da companhia assinalam que em 2011 a empresa conseguiu manter os níveis de produção na Argentina por 85,8 mil barris de petróleo equivalente por dia em média.
A empresa assegura que no ano passado incorporou reservas na Argentina por 13,5 milhões de barris de petróleo equivalentes.
A Petrobras Argentina obteve no ano passado um lucro líquido de US$ 746 milhões, 10,5% menos que em 2010.
De Vido antecipou hoje que viajará nas próximas semanas ao Brasil para 'avançar na nova relação' com a Petrobras e definir novos passos no processo para a construção das centrais de Garabí e Panambí, para a qual já está em curso uma licitação para o desenho do projeto e do estudo de factibilidade das hidroelétricas.