Petrobras aprova reestruturação das áreas de exploração e refino
A estatal prevê redução de cerca de 11% no número de funções gerenciais, gerando uma economia estimada em 35 milhões de reais por ano
Reuters
Publicado em 25 de outubro de 2017 às 22h16.
Última atualização em 25 de outubro de 2017 às 22h19.
SÃO PAULO (Reuters) - O conselho de administração da Petrobras aprovou nesta quarta-feira a reestruturação nas áreas de Exploração e Produção e de Refino e Gás Natural.
Em comunicado, a empresa explicou que a medida visa a adequar a estrutura e a gestão à visão estabelecida no Plano de Negócios e Gestão 2017-21.
"Os objetivos são capturar ganhos com o fortalecimento da estrutura organizacional e com a implementação de estruturas mais enxutas e ágeis, preservando a confiabilidade operacional e a segurança", diz trecho do documento.
A Petrobras prevê redução de cerca de 11 por cento no número de funções gerenciais, gerando uma economia estimada em 35 milhões de reais por ano.
De acordo com a petroleira, o plano pode implicar na transferência de alguns empregados ao longo de 2018, mas descartou demissões.
Na área de Exploração e Produção, a empresa redistribuiu campos por tipo para equilibrar a produção e potencializar projetos. A Petrobras também criou uma gerência de Reservatórios para aumentar a geração de oportunidades de negócios por meio de novos projetos, do aumento da recuperação dos reservatórios e da incorporação de reservas. Além disso, a função Exploração foi centralizada para aumentar a sinergia entre os projetos.
A primeira mudança será em dezembro de 2017 com a implantação de algumas unidades do ativo de Búzios na UO-Rio. Em janeiro de 2018, ocorrerá a migração da gestão do Ativo Norte Capixaba da UO-ES para UO-BA, explicou a Petrobras.
Em julho de 2018, a operação dos campos de Barracuda-Caratinga passará a ser feita pela UO-BC, enquanto a de Albacora Leste será transferida para a UO-ES. Os três ativos estão alocados hoje à UO-Rio. Ainda em julho de 2018, será feito o remanejamento do Ativo de Albacora, hoje na UO-BC, para a UO-ES.
Em julho de 2019, os ativos de Sépia-Itapu e Libra serão criados na UO-Rio. Roncador e Frade, atualmente sob gestão da UO-Rio, passam a ficar sob gestão da UO-ES. Em julho de 2020, a gestão dos ativos de Marlim Sul e Marlim Leste passam da UO-Rio para a UO-BC.
Na diretoria de Refino e Gás Natural as principais alterações são a otimização das estruturas das refinarias e fábricas de fertilizantes, e a criação de estruturas de Segurança Meio Ambiente e Saúde e eficiência operacional no Gás Natural, para otimizar estruturas de suporte.
(Por Aluísio Alves)