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Pesquisa prevê inflação de 6,01% este ano

A inflação deve fechar este ano em 6,01%, de acordo com projeções de instituições consultadas pelo Banco Central

Prédio do Banco Central em Brasília: na semana passada, a estimativa estava em 6% (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 09h42.

Brasília -A inflação , medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ), deve fechar este ano em 6,01%, de acordo com projeções de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central (BC).

Na semana passada, a estimativa estava em 6%.

Para 2015, a projeção segue em 5,70%, há seis semanas.

Essas estimativas estão acima do centro da meta (4,5%) e abaixo do limite superior (6,5%).

É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta.

Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.

Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia ( Selic ) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem de encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

A mediana das expectativas (desconsidera os extremos nas projeções) das instituições financeiras para a Selic, ao final deste ano, caiu de 11,13% ao ano para 11% ao ano.

Para o final de 2015, a projeção segue em 12% ao ano. Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano, após passar por oito altas seguidas.

A pesquisa semanal do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi alterada de 6,03% para 6,05%, em 2014.

Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,% para 6,03%, este ano. Em 2015, a projeção para os dois índices segue em 5,50%.

A estimativa da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 5,80% para 5,78%, este ano, e permanece em 5%, em 2015.

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Brasília -A inflação , medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ), deve fechar este ano em 6,01%, de acordo com projeções de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central (BC).

Na semana passada, a estimativa estava em 6%.

Para 2015, a projeção segue em 5,70%, há seis semanas.

Essas estimativas estão acima do centro da meta (4,5%) e abaixo do limite superior (6,5%).

É função do BC fazer com que a inflação fique dentro da meta.

Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic.

Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia ( Selic ) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem de encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

A mediana das expectativas (desconsidera os extremos nas projeções) das instituições financeiras para a Selic, ao final deste ano, caiu de 11,13% ao ano para 11% ao ano.

Para o final de 2015, a projeção segue em 12% ao ano. Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano, após passar por oito altas seguidas.

A pesquisa semanal do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi alterada de 6,03% para 6,05%, em 2014.

Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,% para 6,03%, este ano. Em 2015, a projeção para os dois índices segue em 5,50%.

A estimativa da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 5,80% para 5,78%, este ano, e permanece em 5%, em 2015.

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