Pesquisa da Fiesp mostra que 88% defendem corte de gastos
Levantamento encomendado pela Fiesp aponta que, para 88% dos entrevistados, é melhor o governo cortar gastos do que cortar impostos
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2016 às 11h14.
São Paulo - Para 88% de um total de 1.200 pessoas ouvidas em uma pesquisa encomendada pela Fiesp e pelo Ciesp à Ipsos Public Affairs, o melhor caminho para o governo arrumar as contas públicas e reequilibrar o orçamento é o corte de gastos.
Não souberam responder 10% dos entrevistados, e apenas 2% deles acreditam no aumento de impostos como a melhor opção.
"A população já entendeu há muito tempo que o caminho para tirar o país da crise não é aumentar e nem criar impostos", afirma Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp, sobre o resultado do levantamento chamado 'Percepção Sobre as Contas Públicas Brasileiras'.
"Essa pesquisa carimba de vez que o ajuste fiscal tem que ser feito com o corte de despesas. Tributo não é a saída. Não há nenhum espaço para mais impostos", disse.
A pesquisa também perguntou às pessoas o quanto elas confiam que um imposto dito temporário não se torna permanente. A resposta de 84% das pessoas foi que não confiam que um aumento de impostos seria temporário. Apenas 5% afirmaram confiar. Os 11% restantes não souberam responder.
"É claro que ninguém acredita em imposto temporário", comenta Skaf. "Imposto vem e fica. A prova disso é que a carga tributária é cada vez mais alta. A arrecadação já está em quase R$ 2 trilhões por ano. Imposto é castigo e não solução", avalia o dirigente.
Em relação à redução de gastos, a primeira opção mencionada pela maioria dos entrevistados foi alguma medida relacionada a cortes nos gastos com pessoal.
As seguintes alternativas foram congelar os salários dos funcionários do governo federal (24%), reduzir a quantidade de funcionários em cargos comissionados (18%), não contratar novos funcionários no governo federal (11%), reduzir os auxílios e benefícios de funcionários públicos (10%) e reduzir as despesas com serviços de terceiros e material de consumo (8%). Somadas, essas opções somaram 71% da preferência dos entrevistados.
Apenas 6% dos entrevistados indicaram o congelamento de novos investimentos em sua primeira opção de resposta, e 3% acreditam que o aumento da idade mínima para aposentadoria seja a melhor alternativa para a redução dos gastos públicos federais.
Por fim, somaram 7% das preferências as opções relacionadas à redução de auxílios sociais, como diminuir o tamanho do Bolsa Família (3%), do programa Minha Casa Minha Vida (2%) e do financiamento estudantil Fies (2%).
Realizado entre os dias 2 e 13 de junho, o levantamento também indagou se as pessoas tinham conhecimento de que o governo federal gasta atualmente mais do que arrecada e se sabiam qual era o tamanho do déficit orçamentário causado por esta diferença.
A maior parte (78%) declarou ter conhecimento de que o governo federal gasta mais do que arrecada. A parcela dos que não tinham conhecimento foi de 15%, e 7% não souberam opinar ou não responderam a questão.
Sobre o tamanho do déficit orçamentário do governo federal em 2016, 60% dos entrevistados disseram já ter ouvido dizer que o "rombo" no orçamento é de R$ 170 bilhões, e 25% afirmaram não saber. Não souberam opinar ou não responderam 15% dos consultados.
São Paulo - Para 88% de um total de 1.200 pessoas ouvidas em uma pesquisa encomendada pela Fiesp e pelo Ciesp à Ipsos Public Affairs, o melhor caminho para o governo arrumar as contas públicas e reequilibrar o orçamento é o corte de gastos.
Não souberam responder 10% dos entrevistados, e apenas 2% deles acreditam no aumento de impostos como a melhor opção.
"A população já entendeu há muito tempo que o caminho para tirar o país da crise não é aumentar e nem criar impostos", afirma Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp, sobre o resultado do levantamento chamado 'Percepção Sobre as Contas Públicas Brasileiras'.
"Essa pesquisa carimba de vez que o ajuste fiscal tem que ser feito com o corte de despesas. Tributo não é a saída. Não há nenhum espaço para mais impostos", disse.
A pesquisa também perguntou às pessoas o quanto elas confiam que um imposto dito temporário não se torna permanente. A resposta de 84% das pessoas foi que não confiam que um aumento de impostos seria temporário. Apenas 5% afirmaram confiar. Os 11% restantes não souberam responder.
"É claro que ninguém acredita em imposto temporário", comenta Skaf. "Imposto vem e fica. A prova disso é que a carga tributária é cada vez mais alta. A arrecadação já está em quase R$ 2 trilhões por ano. Imposto é castigo e não solução", avalia o dirigente.
Em relação à redução de gastos, a primeira opção mencionada pela maioria dos entrevistados foi alguma medida relacionada a cortes nos gastos com pessoal.
As seguintes alternativas foram congelar os salários dos funcionários do governo federal (24%), reduzir a quantidade de funcionários em cargos comissionados (18%), não contratar novos funcionários no governo federal (11%), reduzir os auxílios e benefícios de funcionários públicos (10%) e reduzir as despesas com serviços de terceiros e material de consumo (8%). Somadas, essas opções somaram 71% da preferência dos entrevistados.
Apenas 6% dos entrevistados indicaram o congelamento de novos investimentos em sua primeira opção de resposta, e 3% acreditam que o aumento da idade mínima para aposentadoria seja a melhor alternativa para a redução dos gastos públicos federais.
Por fim, somaram 7% das preferências as opções relacionadas à redução de auxílios sociais, como diminuir o tamanho do Bolsa Família (3%), do programa Minha Casa Minha Vida (2%) e do financiamento estudantil Fies (2%).
Realizado entre os dias 2 e 13 de junho, o levantamento também indagou se as pessoas tinham conhecimento de que o governo federal gasta atualmente mais do que arrecada e se sabiam qual era o tamanho do déficit orçamentário causado por esta diferença.
A maior parte (78%) declarou ter conhecimento de que o governo federal gasta mais do que arrecada. A parcela dos que não tinham conhecimento foi de 15%, e 7% não souberam opinar ou não responderam a questão.
Sobre o tamanho do déficit orçamentário do governo federal em 2016, 60% dos entrevistados disseram já ter ouvido dizer que o "rombo" no orçamento é de R$ 170 bilhões, e 25% afirmaram não saber. Não souberam opinar ou não responderam 15% dos consultados.