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Peru reduz projeção de crescimento por caso Odebrecht e clima

Um dos projetos afetados é o Gasoduto Sul Peruano valorizado em 7 bilhões dólares, cuja concessão lhe foi retirada por incapacidade da Odebrecht

Desastre com enchentes no Peru: "A economia peruana crescerá neste ano 3% e manterá sua liderança na região, apesar de enfrentar dois choques adversos" (Mariana Bazo/Reuters)
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AFP

Publicado em 2 de maio de 2017 às 16h44.

O Peru reduziu em 1,5 ponto percentual a 3% sua previsão de crescimento do PIB em 2017 devido a casos de corrupção da Odebrecht e danos provocados pelo fenômeno climático "El Niño Costeiro", informou nesta terça-feira o ministério de Economia e Finanças (MEF).

"A economia peruana crescerá neste ano 3% e manterá sua liderança na região, apesar de enfrentar dois choques adversos: o fenômeno do "El Niño Costeiro" e a paralisação de importantes obras de infraestrutura vinculadas a empresas brasileiras", segundo informou o MEF.

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O MEF estima que com ambos os choques adversos "lhe restarão 1,5 ponto percentual ao crescimento do 2017 em relação a 2016".

Segundo o ministério, a paralisação temporária dos projetos vinculados a empresas brasileiras gerou uma maior cautela na retomada das obras de infraestrutura, afetando assim a construção; principal motor do crescimento da economia.

Um dos projetos afetados é o Gasoduto Sul Peruano valorizado em 7 bilhões dólares, cuja concessão lhe foi retirada por incapacidade da empresa Odebrecht.

Em janeiro, o ministro da Economia, Alfredo Thorne havia reduzido a projeção de 4,8% a 3,8% pelos escândalos de corrupção da Odebrecht.

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