Economia

Peña Nieto diz confiar que acordo sobre o Nafta sai em agosto

México e Canadá reafirmaram que renegociação deve ter resultado "trilateral", em reação às pressões dos EUA para dividir acordo em pactos bilaterais

Enrique Peña Nieto: presidente mexicano afirmou que o ritmo mais acelerado das negociações vai beneficiar os três países (Henry Romero/Reuters)

Enrique Peña Nieto: presidente mexicano afirmou que o ritmo mais acelerado das negociações vai beneficiar os três países (Henry Romero/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de julho de 2018 às 18h22.

Cidade do México - O presidente do México, Enrique Peña Nieto, afirmou nesta sexta-feira que confia na capacidade de seu país, dos Estados Unidos e do Canadá de chegarem a um acordo sobre a modernização do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) ao longo de agosto.

"Os três parceiros estão sentados na mesa e resolvidos em imprimir uma maior rapidez e avançar de maneira importante na negociação. Estou convencido que durante o mês de agosto poderemos chegar a um acordo", disse Peña Nieto.

Em discurso no Conselho Nacional da Indústria Maquiladora e Manufatureira, o presidente mexicano afirmou que o ritmo mais acelerado das negociações vai beneficiar os três países.

"Quando começou a negociação há menos de um ano, tínhamos pela frente a eventual ameaça de cancelamento do tratado, mas depois foi possível dialogar com o novo governo dos EUA", comemorou.

Além disso, Peña Nieto celebrou o fato de o México ter criado uma frente comum de negociação com integrantes da equipe de Andrés Manuel López Obrador, presidente eleito do país, que assumirá o poder no próximo dia 1º de dezembro.

"Esse espaço de harmonia interna acredito que dá condições de maior tranquilidade e, sobretudo, de confiança", afirmou.

Os secretários de Relações Exteriores, Luis Videgaray, e o de Economia, Ildefonso Guajardo, estão em Washington para continuar negociando com funcionários do governo americano. Eles estão acompanhados por Jesús Seade, representante de López Obrador.

Na quarta-feira, os governos de México e Canadá reafirmaram que a renegociação deve ter um resultado "trilateral", uma reação às pressões dos EUA para dividir o acordo em pactos bilaterais.

 

 

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