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Pelo menos 18 empresas pagaram taxa para disputar Libra

Primeiro leilão do pré-sal será realizado em 21 de outubro

Exploração de petróleo: número ainda deve crescer com a provável entrada de empresas chinesas, que demonstraram interesse pela área de Libra (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2013 às 09h35.

Rio de Janeiro - Pelo menos 18 empresas pagaram as taxas de participação para o primeiro leilão do pré-sa l, que será realizado em 21 de outubro, afirmou nesta terça-feira a diretora-geral da agência reguladora do setor de petróleo, Magda Chambriand, durante audiência pública no Senado .

O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Helder Queiroz, disse, durante um seminário realizado pela entidade, no Rio de Janeiro, que o número ainda pode crescer, já que o prazo para pagar a taxa de participação do leilão de Libra termina na quarta-feira.

O evento da ANP no Rio serve para detalhar a potenciais empresas interessadas os aspectos técnicos, jurídicos e ambientais da licitação.

Muitas empresas costumam aguardar as explicações sobre as regras dos leilões para depois decidirem pelo pagamento da taxa de adesão, lembrou a superintendente de Promoção de Licitações da ANP, Claudia Rabello.

Segundo ela, o agendamento do seminário técnico um dia antes do prazo final foi uma exceção. Ela acredita que outras empresas façam o pagamento das taxas do leilão nas próximas horas.

"É natural que as empresas aguardem esse evento. Percebemos que nos últimos leilões várias empresas só fizeram esse pagamento após o seminário técnico da agência, e nos leilões passados houve um prazo maior", disse Claudia.


A taxa de adesão, que inclui o recebimento de um pacote de dados, é de pouco mais de 2 milhões de reais, um valor relativamente pequeno para a indústria do petróleo, onde operações e investimentos giram na casa das centenas de milhões ou até dos bilhões de reais.

O Brasil espera uma produção de 1 milhão de barris por dia da área de Libra, a maior reserva de petróleo já descoberta no país.

Pelas regras da partilha, vencerá o leilão o consórcio que apresentar a maior parcela do óleo de Libra destinada à União. Mesmo que não participe do consórcio vencedor, a Petrobras será, por lei, operadora de Libra e terá participação mínima de 30 por cento na área.

O diretor da ANP Queiroz disse que nos próximos anos os leilões do pré-sal serão menos concentrados, pois as áreas ofertadas serão menores. No próximo leilão, daqui a cerca de 2 ou 3 anos, segundo ele, haverá mais áreas em tamanhos menores sendo oferecidas.

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O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Helder Queiroz, disse, durante um seminário realizado pela entidade, no Rio de Janeiro, que o número ainda pode crescer, já que o prazo para pagar a taxa de participação do leilão de Libra termina na quarta-feira.

O evento da ANP no Rio serve para detalhar a potenciais empresas interessadas os aspectos técnicos, jurídicos e ambientais da licitação.

Muitas empresas costumam aguardar as explicações sobre as regras dos leilões para depois decidirem pelo pagamento da taxa de adesão, lembrou a superintendente de Promoção de Licitações da ANP, Claudia Rabello.

Segundo ela, o agendamento do seminário técnico um dia antes do prazo final foi uma exceção. Ela acredita que outras empresas façam o pagamento das taxas do leilão nas próximas horas.

"É natural que as empresas aguardem esse evento. Percebemos que nos últimos leilões várias empresas só fizeram esse pagamento após o seminário técnico da agência, e nos leilões passados houve um prazo maior", disse Claudia.


A taxa de adesão, que inclui o recebimento de um pacote de dados, é de pouco mais de 2 milhões de reais, um valor relativamente pequeno para a indústria do petróleo, onde operações e investimentos giram na casa das centenas de milhões ou até dos bilhões de reais.

O Brasil espera uma produção de 1 milhão de barris por dia da área de Libra, a maior reserva de petróleo já descoberta no país.

Pelas regras da partilha, vencerá o leilão o consórcio que apresentar a maior parcela do óleo de Libra destinada à União. Mesmo que não participe do consórcio vencedor, a Petrobras será, por lei, operadora de Libra e terá participação mínima de 30 por cento na área.

O diretor da ANP Queiroz disse que nos próximos anos os leilões do pré-sal serão menos concentrados, pois as áreas ofertadas serão menores. No próximo leilão, daqui a cerca de 2 ou 3 anos, segundo ele, haverá mais áreas em tamanhos menores sendo oferecidas.

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