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Pedidos de recuperação judicial mais que dobram em um ano

O número de requerimentos de proteção contra credores somou 139 ante 65 em agosto de 2014

Cartões de crédito e cadeado: já a quantidade de pedidos de falência cresceu 24,2 por cento em agosto (Thinkstock/BrianAJackson)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 11h55.

São Paulo - Os pedidos de recuperação judicial de empresas do Brasil mais que dobraram em agosto sobre o mesmo mês do ano passado, avançando também na comparação mensal, divulgou nesta quinta-feira a empresa de análise de informações de crédito Serasa Experian .

O número de requerimentos de proteção contra credores somou 139 ante 65 em agosto de 2014. Na comparação com julho, houve crescimento de 3 por cento.

Já a quantidade de pedidos de falência cresceu 24,2 por cento em agosto na comparação anual e 6,9 por cento ante julho.

"O aprofundamento do quadro recessivo da economia brasileira ao longo do segundo trimestre deste ano e os sinais de novo enfraquecimento da atividade que começam a surgir relativamente ao terceiro trimestre, conjugados com altas do dólar e dos juros, colocam dificuldades adicionais à solvência financeira das empresas", afirmaram economistas da Serasa Experian em comunicado à imprensa.

Na véspera, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) interrompeu ciclo de alta dos juros, mas sinalizou que a taxa de 14,25 por cento da Selic será mantida por um período significativo.

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Já a quantidade de pedidos de falência cresceu 24,2 por cento em agosto na comparação anual e 6,9 por cento ante julho.

"O aprofundamento do quadro recessivo da economia brasileira ao longo do segundo trimestre deste ano e os sinais de novo enfraquecimento da atividade que começam a surgir relativamente ao terceiro trimestre, conjugados com altas do dólar e dos juros, colocam dificuldades adicionais à solvência financeira das empresas", afirmaram economistas da Serasa Experian em comunicado à imprensa.

Na véspera, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) interrompeu ciclo de alta dos juros, mas sinalizou que a taxa de 14,25 por cento da Selic será mantida por um período significativo.

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