Economia

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA ficam estáveis

Os pedidos iniciais para auxílio-desemprego atingiram 374 mil, segundo dados ajustados sazonalmente


	O mercado de trabalho, particularmente a taxa de desemprego, pode determinar se o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, irá oferecer mais estímulo monetário
 (Getty Images)

O mercado de trabalho, particularmente a taxa de desemprego, pode determinar se o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, irá oferecer mais estímulo monetário (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 11h29.

Washington - Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos ficaram estáveis na semana passada, apontando que o mercado de trabalho está um pouco menos fraco.

Os pedidos iniciais para auxílio-desemprego atingiram 374 mil, segundo dados ajustados sazonalmente, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho. O número da semana anterior foi revisado, com um aumento de 2 mil pedidos em relação ao que foi divulgado anteriormente, para 374 mil.

Economistas consultados pela Reuters previam que os pedidos cairiam para 370 mil na semana passada. A média móvel de quatro semanas para novos pedidos, considerada uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho, avançou em 1,5 mil, para 370.250.

Os pedidos de auxílio-desemprego subiram em 10 mil em agosto, sugerindo certa moderação no ritmo de crescimento de emprego este mês, depois que o relatório de emprego mostrou criação de 163 mil postos de trabalho em julho, ante 64 mil em junho.

O mercado de trabalho, particularmente a taxa de desemprego, pode determinar se o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, irá oferecer mais estímulo monetário à economia em sua reunião de 12 e 13 de setembro.

A taxa de desemprego, que subiu para 8,3 por cento em julho, está acima de 8 por cento em mais de três anos, a primeira vez que isso acontece desde a Grande Depressão.

Apesar de os dados do setor imobiliário e as vendas no varejo sugerirem que a atividade econômica melhorou no começo do terceiro trimestre, os gastos empresariais estão enfraquecendo e a inflação está desacelerando.

O número de pessoas que ainda estão recebendo o benefício sob programas regulares do Estado após a primeira semana de ajuda caiu em 5 mil, para 3,32 milhões na semana encerrada em 18 de agosto.

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