Economia

Pedidos de auxílio-desemprego caem para 268 mil nos EUA

A sétima queda semanal consecutiva nos pedidos deixou a leitura um pouco acima do nível de 256 mil em meados de março de 2020

Pessoas fazem fila em centro de carreiras de Kentucky, nos EUA, em busca de assistência com pedidos de auxílio-desemprego. (Bryan Woolston/Reuters)

Pessoas fazem fila em centro de carreiras de Kentucky, nos EUA, em busca de assistência com pedidos de auxílio-desemprego. (Bryan Woolston/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de novembro de 2021 às 11h17.

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para perto de patamares anteriores à pandemia na semana passada, com a recuperação do mercado de trabalho ganhando impulso, embora a escassez de trabalhadores continue prejudicando ganhos mais rápidos de empregos.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 1 mil, para 268 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 13 de novembro, informou o Departamento do Trabalho dos EUA nesta quinta-feira. Esse foi o patamar mais baixo desde o início da pandemia de Covid-19 nos EUA, há mais de 20 meses.

Economistas consultados pela Reuters previam 260 mil novos pedidos para a última semana.

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A sétima queda semanal consecutiva nos pedidos deixou a leitura um pouco acima do nível de 256 mil em meados de março de 2020. Os registros agora estão em uma faixa associada a um mercado de trabalho saudável. Eles caíram de um recorde de 6,149 milhões em abril de 2020.

A melhoria contínua é consistente com outros dados que sugerem uma aceleração na atividade econômica após desacelerar no verão do Hemisfério Norte, quando uma onda de infecções por coronavírus --impulsionada pela variante Delta-- atingiu o país. O governo norte-americano informou na terça-feira um aumento nas vendas no varejo em outubro. A produção nas fábricas também se recuperou fortemente no mês passado.

As solicitações têm apresentado tendência de queda desde meados de outubro, o que sugere um crescimento mais forte do emprego. Mas a pandemia, que já dura quase dois anos, gerou escassez de trabalhadores, deixando 10,4 milhões de vagas abertas no final de setembro.

A economia criou 531 mil empregos em outubro. O crescimento do emprego foi de em média 582 mil postos de trabalho por mês neste ano e a força de trabalho caiu em 3 milhões em relação ao seu patamar pré-pandemia.

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