Economia

Pedágio na BR-050 começará a ser cobrado após um ano

A cobrança de pedágio na rodovia BR-050, com 436,6 quilômetros, que liga Goiás a Minas Gerais, só começará dentro de um ano


	Motorista paga pedágio em estrada: previsão de investimentos na rodovia chega a R$ 3 bilhões em 30 anos de exploração
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Motorista paga pedágio em estrada: previsão de investimentos na rodovia chega a R$ 3 bilhões em 30 anos de exploração (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 13h43.

Brasília – O governo assinou hoje (5) contrato de concessão da rodovia BR-050, com 436,6 quilômetros, que liga Goiás a Minas Gerais, que é o primeiro do Programa de Investimentos em Logística. A previsão de investimentos chega a R$ 3 bilhões em 30 anos de exploração. A cobrança de pedágio só começará dentro de um ano, depois que o vencedor do leilão, o Consórcio Planalto, duplicar 21,8 quilômetros de Cristalina (GO) à divisa entre os dois estados, equivalente a 10% das obras de 218,5 quilômetros, com aplicação de R$ 650 milhões.

Os 218,1 quilômetros restantes estão praticamente duplicados, segundo o Ministério dos Transportes. O valor do pedágio apresentado pelo consórcio, de R$ 0,004534 por quilômetro de rodovia, representou 42,38% de deságio, que é a diferença entre o teto estabelecido no edital e o oferecido pela concessionária.

Após a assinatura do contrato, o ministro dos Transportes, César Borges, ressaltou que a assinatura do contrato representa a política do governo para as estradas. “O primeiro é a duplicação das rodovias para ligar as regiões produtoras, permitindo melhor escoamento da safra e reduzindo os custos de logística; o segundo é a modicidade tarifária, para não impor altos custos à população, como demonstra o deságio de 42,38% desta concessão”.

Conforme o contrato, o Consórcio Planalto, que venceu o leilão no dia 18 de setembro, deverá investir na recuperação, manutenção e conservação da BR-050. No primeiro ano de trabalho, a partir de janeiro de 2014, a empresa prevê gastos de R$ 300 milhões, segundo o presidente do consórcio, Helvécio Ferreira Soares. Nos próximos cinco anos, o total a ser investido deve chegar a R$ 1,4 bilhão, conforme Soares. As obras previstas vão de reparos no asfalto à melhoria da segurança, recuperação de pontes, viadutos e drenagem, além da implantação de serviços de apoio aos motoristas.

Acompanhe tudo sobre:TransportesExploração de rodoviasConcessõesPrivatizaçãoPedágio

Mais de Economia

Qual será o valor do salário mínimo em 2026?

Selic vai cair em janeiro? Mercado foca no comunicado do Copom

Banco Europeu destina 300 milhões de euros para modernizar rede elétrica da Bahia

IPCA de novembro acelera e fecha em 0,18% após queda em outubro