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Paulo Sergio Passos é nomeado ministro dos Transportes interino

O nome de Passos para a pasta foi defendido hoje pelo Planalto, após a demissão de Alfredo Nascimento

Paulo Sergio Passos (Agencia Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 21h55.

São Paulo - O secretário executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, assumirá a vaga deixada pelo ministro dos transporte Alfredo Nascimento. A informação foi confirmada pela ministra de Comunicação, Helena Chagas. Ele assumirá de forma interina.

O nome de Passos para a pasta foi defendido hoje pelo Planalto, após a demissão de Alfredo Nascimento. Apesar de ser filiado ao PR, Passos é tido como um gestor mais técnico que político, característica defendida pela presidenta Dilma Rousseff.

Durante a tarde, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, chamou uma reunião com líderes do PR para tentar convencê-los a aceitar o nome de Passos como substituto para Nascimento. O secretário chegou a ser ministro dos Transportes, por duas vezes, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Participaram da reunião com Ideli, os senadores Magno Malta (ES), Clésio Andrade (MG) e Blairo Maggi (MT). Os senadores e a bancada do PR na Câmara não aceitaram o nome de Passos. "O nome não está definido. O PR não quer aceitar a solução proposta pelo Planalto e está esperando o governo chamar o partido para discutir o nome", disse Malta.

Enquanto o nome era discutido pelos líderes do PR, Passos participava de uma reunião de trabalho com a presidenta Dilma Rousseff, sobre as obras de Transposição do Rio São Francisco e da Ferrovia Transnordestina, obras que integram o Plano de Acelaração do Crescimento (PAC).

O líder do PR na Câmara, deputado Linconl Portela, disse que o partido aceita que Passos assuma em caráter interino a vaga deixada por Nascimento, até que o partido chegue a uma decisão em relação a indicação. "Ele já assumiu outras vezes e acho que pode assumir de novo, até que o tempo de maturação ocorra para a escolha do nome para nova substituição", disse Portela, após se reunir com a bancada do partido na Câmara.


O tempo do PR também é uma icógnita. "Não podemos apresentar um nome assim, de forma atabalhoada", disse Malta. Portela também defendeu "paciência". "Sou mineiro e, por isso, tenho paciência. Mineiro é assim, sabe esperar. Nem pensamos na possibilidade do Ministério dos Transportes ser entregue a outro partido", disse o deputado.

Nas reuniões no Planalto, as lideranças do PR chegaram a indicar nomes mais políticos para a vaga. O ex-senador César Borges (PR-BA) foi um dos indicados, um nome que contaria com anuência do partido e com a aceitação de Dilma. No entanto, o governador da Bahia, Jaques Wagner, é seu adversário político.

Outro nome indicado é do senador Blairo Maggi, que retornou ao Planalto no final da tarde de hoje para uma reunião com a ministra Ideli e com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Nascimento deixou a pasta em meio a denúncias de um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina envolvendo a cúpula do Ministério dos Transportes e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e a empresa responsável pela construção de ferrovias, a Valec.

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São Paulo - O secretário executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, assumirá a vaga deixada pelo ministro dos transporte Alfredo Nascimento. A informação foi confirmada pela ministra de Comunicação, Helena Chagas. Ele assumirá de forma interina.

O nome de Passos para a pasta foi defendido hoje pelo Planalto, após a demissão de Alfredo Nascimento. Apesar de ser filiado ao PR, Passos é tido como um gestor mais técnico que político, característica defendida pela presidenta Dilma Rousseff.

Durante a tarde, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, chamou uma reunião com líderes do PR para tentar convencê-los a aceitar o nome de Passos como substituto para Nascimento. O secretário chegou a ser ministro dos Transportes, por duas vezes, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Participaram da reunião com Ideli, os senadores Magno Malta (ES), Clésio Andrade (MG) e Blairo Maggi (MT). Os senadores e a bancada do PR na Câmara não aceitaram o nome de Passos. "O nome não está definido. O PR não quer aceitar a solução proposta pelo Planalto e está esperando o governo chamar o partido para discutir o nome", disse Malta.

Enquanto o nome era discutido pelos líderes do PR, Passos participava de uma reunião de trabalho com a presidenta Dilma Rousseff, sobre as obras de Transposição do Rio São Francisco e da Ferrovia Transnordestina, obras que integram o Plano de Acelaração do Crescimento (PAC).

O líder do PR na Câmara, deputado Linconl Portela, disse que o partido aceita que Passos assuma em caráter interino a vaga deixada por Nascimento, até que o partido chegue a uma decisão em relação a indicação. "Ele já assumiu outras vezes e acho que pode assumir de novo, até que o tempo de maturação ocorra para a escolha do nome para nova substituição", disse Portela, após se reunir com a bancada do partido na Câmara.


O tempo do PR também é uma icógnita. "Não podemos apresentar um nome assim, de forma atabalhoada", disse Malta. Portela também defendeu "paciência". "Sou mineiro e, por isso, tenho paciência. Mineiro é assim, sabe esperar. Nem pensamos na possibilidade do Ministério dos Transportes ser entregue a outro partido", disse o deputado.

Nas reuniões no Planalto, as lideranças do PR chegaram a indicar nomes mais políticos para a vaga. O ex-senador César Borges (PR-BA) foi um dos indicados, um nome que contaria com anuência do partido e com a aceitação de Dilma. No entanto, o governador da Bahia, Jaques Wagner, é seu adversário político.

Outro nome indicado é do senador Blairo Maggi, que retornou ao Planalto no final da tarde de hoje para uma reunião com a ministra Ideli e com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Nascimento deixou a pasta em meio a denúncias de um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina envolvendo a cúpula do Ministério dos Transportes e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e a empresa responsável pela construção de ferrovias, a Valec.

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