Economia

Passagens puxaram alta de 0,33% na inflação de serviços em julho

Contudo, houve desaceleração em relação a junho, quando a inflação de serviços teve aumento de 0,43%

Passagens aéreas: as passagens ficaram 5,75% mais caras em julho (Sean Gallup/Getty Images)

Passagens aéreas: as passagens ficaram 5,75% mais caras em julho (Sean Gallup/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 13h29.

Rio - As passagens aéreas ficaram 5,75% mais caras em julho, o que puxou a alta de 0,33% na inflação de serviços no mês, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, houve desaceleração em relação a junho, quando a inflação de serviços teve aumento de 0,43% e as tarifas aéreas ficaram 6,89% mais caras.

A taxa acumulada pela inflação de serviços em 12 meses passou de 5,72% em junho para 5,42% em julho.

Monitorados

Os aumentos na energia elétrica e na gasolina puxaram a alta de 1,28% na inflação de bens e serviços monitorados em julho, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A energia elétrica ficou 6,0% mais cara, enquanto a gasolina subiu 1,06%.

"Só a energia elétrica, com contribuição de 0,20 ponto porcentual, e a gasolina, com 0,4 ponto porcentual, já fecharam a inflação do mês", observou Fernando Gonçalves, gerente do IPCA na Coordenação de Índices de Preços do IBGE.

O IPCA teve elevação de 0,24% em julho. Os bens e serviços monitorados responderam por um impacto de 0,31 ponto porcentual para a inflação do mês.

A taxa acumulada em 12 meses pelos monitorados avançou de 3,30% em junho para 4,72% em julho.

Acompanhe tudo sobre:companhias-aereaspassagens-aereasViagens

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto