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Parlamento finlandês aprova resgate aos bancos espanhóis

Resgate europeu será de até 100 bilhões de euros após o acordo entre Helsinque e Madri

Espanha: bancos do país terão resgate europeu de até 100 bilhões de euros (©AFP / Philippe Huguen)
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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 08h24.

Copenhague - O Parlamento finlandês aprovou nesta sexta-feira sua participação no resgate europeu de até 100 bilhões de euros aos bancos espanhóis após o acordo bilateral de garantias alcançado há três dias entre Helsinque e Madri.

A moção apresentada pelo Governo de coalizão de seis partidos foi respaldada por 109 deputados, enquanto 73 votaram contra e 17 não estiveram presentes.

O "sim" finlandês foi possível após o acordo bilateral que estabelece que a Espanha dará uma garantia máxima à Finlândia de até 769,92 milhões de euros, se Madri solicitar a totalidade dos 100 bilhões de euros oferecidos por seus sócios do euro.

Como contrapartida, Helsinque renuncia aos juros que lhe corresponderiam por sua contribuição ao empréstimo.

A votação no Eduskunta (Parlamento), que pela primeira vez em 50 anos interrompeu as férias de verão para convocar uma sessão extraordinária, era considerada uma mera formalidade, já que os seis partidos que compõem a coalizão gozam de uma maioria cômoda.

Por outro lado, os dois grupos da oposição, o Partido de Centro e os ultranacionalistas Verdadeiros Finlandeses, criticaram o acordo ao indicar que a Espanha deveria sair da crise por seus próprios meios.

Para o Governo finlandês, no entanto, a falta de ajuda à Espanha poderia provocar um efeito dominó na zona do euro, prejudicando ainda as exportações finlandesas.

O Bundestag (Câmara Baixa) alemão já aprovara ontem com grande maioria a participação de seu país na ajuda financeira à Espanha para a capitalização de seu sistema bancário.

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A moção apresentada pelo Governo de coalizão de seis partidos foi respaldada por 109 deputados, enquanto 73 votaram contra e 17 não estiveram presentes.

O "sim" finlandês foi possível após o acordo bilateral que estabelece que a Espanha dará uma garantia máxima à Finlândia de até 769,92 milhões de euros, se Madri solicitar a totalidade dos 100 bilhões de euros oferecidos por seus sócios do euro.

Como contrapartida, Helsinque renuncia aos juros que lhe corresponderiam por sua contribuição ao empréstimo.

A votação no Eduskunta (Parlamento), que pela primeira vez em 50 anos interrompeu as férias de verão para convocar uma sessão extraordinária, era considerada uma mera formalidade, já que os seis partidos que compõem a coalizão gozam de uma maioria cômoda.

Por outro lado, os dois grupos da oposição, o Partido de Centro e os ultranacionalistas Verdadeiros Finlandeses, criticaram o acordo ao indicar que a Espanha deveria sair da crise por seus próprios meios.

Para o Governo finlandês, no entanto, a falta de ajuda à Espanha poderia provocar um efeito dominó na zona do euro, prejudicando ainda as exportações finlandesas.

O Bundestag (Câmara Baixa) alemão já aprovara ontem com grande maioria a participação de seu país na ajuda financeira à Espanha para a capitalização de seu sistema bancário.

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