Para presidente do BC, política monetária é e será vigilante
Tombini destaca que a economia brasileira passa por ajustes e está em transição em 2015
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2015 às 14h56.
Rio - O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini , começou seu discurso de encerramento no XVII do Seminário Anual de Metas para a Inflação do BC, nesta sexta-feira, 22, destacando que a economia brasileira passa por ajustes e está em transição em 2015 e repetindo a ideia de que a política monetária está vigilante.
"Sobre a economia brasileira, reitero que ela está passando por ajuste importante e necessário, que fará de 2015 um ano de transição e sobretudo, de construção de bases sólidas para a retomada do crescimento econômico sustentável", afirmou Tombini, na introdução do discurso.
"A política monetária foi, está e continuará vigilante para assegurar que os efeitos dos ajustes de preços ora em curso sobre a inflação fiquem circunscritos ao curto prazo e para que a inflação medida pelo IPCA convirja para o centro da meta de 4,5% no final de 2016", continuou.
Ao comentar sobre o seminário, Tombini disse que a profundidade da crise de 2008 chamou a atenção para a importância da pesquisa em economia e política monetária.
Entre os pontos destacados por ele estão expectativas de inflação, um "tema complexo", as políticas de estímulo dos bancos centrais de países desenvolvidos.
"Os países avançados ainda estão se debruçando sobre os efeitos da mais grave crise financeira desde a Grande Depressão sobre o comportamento do consumo, da demanda por crédito, entre outras variáveis econômicas. Isso ocorre num contexto em que, de um lado, com uma recuperação gradual de suas economias, os países avançados estão procurando entender os efeitos ainda moderados dos estímulos monetários", disse Tombini.
Outro ponto citado por Tombini foi a construção de modelos para avaliar a relação entre política monetária e políticas macroprudenciais.
"Desenvolver um arcabouço apropriado para avaliar os mecanismos de transmissão dos vários instrumentos de política macroprudencial e sua interação com a política monetária tem sido fonte de reflexão dos bancos centrais e das autoridades reguladoras dos sistemas financeiros. O Banco Central do Brasil tem feito avanços no desenvolvimento de modelos aderentes à realidade brasileira, sob a perspectiva de sua missão de garantir, ao mesmo tempo, a estabilidade de preços e a estabilidade financeira", afirmou Tombini.
Rio - O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini , começou seu discurso de encerramento no XVII do Seminário Anual de Metas para a Inflação do BC, nesta sexta-feira, 22, destacando que a economia brasileira passa por ajustes e está em transição em 2015 e repetindo a ideia de que a política monetária está vigilante.
"Sobre a economia brasileira, reitero que ela está passando por ajuste importante e necessário, que fará de 2015 um ano de transição e sobretudo, de construção de bases sólidas para a retomada do crescimento econômico sustentável", afirmou Tombini, na introdução do discurso.
"A política monetária foi, está e continuará vigilante para assegurar que os efeitos dos ajustes de preços ora em curso sobre a inflação fiquem circunscritos ao curto prazo e para que a inflação medida pelo IPCA convirja para o centro da meta de 4,5% no final de 2016", continuou.
Ao comentar sobre o seminário, Tombini disse que a profundidade da crise de 2008 chamou a atenção para a importância da pesquisa em economia e política monetária.
Entre os pontos destacados por ele estão expectativas de inflação, um "tema complexo", as políticas de estímulo dos bancos centrais de países desenvolvidos.
"Os países avançados ainda estão se debruçando sobre os efeitos da mais grave crise financeira desde a Grande Depressão sobre o comportamento do consumo, da demanda por crédito, entre outras variáveis econômicas. Isso ocorre num contexto em que, de um lado, com uma recuperação gradual de suas economias, os países avançados estão procurando entender os efeitos ainda moderados dos estímulos monetários", disse Tombini.
Outro ponto citado por Tombini foi a construção de modelos para avaliar a relação entre política monetária e políticas macroprudenciais.
"Desenvolver um arcabouço apropriado para avaliar os mecanismos de transmissão dos vários instrumentos de política macroprudencial e sua interação com a política monetária tem sido fonte de reflexão dos bancos centrais e das autoridades reguladoras dos sistemas financeiros. O Banco Central do Brasil tem feito avanços no desenvolvimento de modelos aderentes à realidade brasileira, sob a perspectiva de sua missão de garantir, ao mesmo tempo, a estabilidade de preços e a estabilidade financeira", afirmou Tombini.