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Para Guedes, alta de emprego configura fenômeno da volta em "V"

O Brasil abriu 313 mil vagas de emprego em setembro, de acordo com o Ministério da Economia

Paulo Guedes: "Esse foi o melhor ritmo de criação de emprego para qualquer mês de setembro da história. Todos os setores da economia e todas as regiões do Brasil criaram novos empregos. Isso configura o fenômeno da volta em V da economia" (Andre Borges/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de outubro de 2020 às 18h55.

Última atualização em 29 de outubro de 2020 às 19h01.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou nesta quinta-feira, 29, a abertura líquida de 313.564 vagas com carteira assinada em setembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje pelo Ministério da Economia.

"Esse foi o melhor ritmo de criação de emprego para qualquer mês de setembro da história. Todos os setores da economia e todas as regiões do Brasil criaram novos empregos. Isso configura o fenômeno da volta em V da economia. Mesmo o setor de serviços criou 80.481 empregos no mês", apontou.

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Nos quatro meses de auge da pandemia de covid-19 (de março até junho), o Caged registrou 1,595 milhão de demissões líquidas.

Já entre julho e setembro, 697.296 postos formais foram recriados, uma recuperação de 43,73%.

"Não só estamos criando empregos há três meses seguidos, mas em ritmo crescente. Mais de 100.000 em julho, mais de 200.000 em agosto e mais de 300.000 em setembro", completou Guedes.

Ele destacou ainda que a perda acumulada de empregos em 2020 é menor que a verificada em 2015 e 2016, na última recessão antes da pandemia de covid-19.

No acumulado do ano até setembro, o saldo do Caged ficou negativo em 558.597 vagas, o pior desempenho desde 2016, quando foram fechados no período 683.597 postos.

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