Economia

Para Febraban terá menos spread e mais crédito com medidas

“As medidas são abrangentes, integradas e importantes, envolvendo estímulos ao consumo"

O IOF cairá de 2,5% para 1,5% ao ano para todos os tipos de operação de crédito à pessoa física (Agência Câmara)

O IOF cairá de 2,5% para 1,5% ao ano para todos os tipos de operação de crédito à pessoa física (Agência Câmara)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 15h22.

São Paulo – A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse hoje (22), em nota, que as medidas anunciadas ontem (21) pelo governo de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóveis e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de operação de crédito à pessoa física vão contribuir para a redução do spread bancário – diferença entre o custo dos bancos para captar recursos no mercado financeiro e as taxas cobradas dos clientes em empréstimos e financiamentos.

A entidade também acredita que aumentará o crédito no país. “Essas medidas contribuirão para acelerar o crescimento, para a expansão do crédito a taxas maiores que o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] e para a continuada redução do spread bancário e do custo das operações de crédito”.

A Febraban disse apoiar as medidas. “As medidas são abrangentes, integradas e importantes, envolvendo estímulos ao consumo, ao investimento e ao crédito através da redução da carga tributária, dos depósitos compulsórios e de taxas de juros para aquisição de bens de capital”.

Para veículos de até mil cilindradas, o IPI será reduzido em 7 pontos percentuais. Os veículos entre 1.000 e 2.000 cilindradas, movidos a álcool ou flex, terão imposto reduzido em 5,5 pontos. Para o mesmo tipo de automóvel movido à gasolina, a redução corresponderá a 6,5 pontos. Os utilitários e veículos comerciais terão o imposto reduzido em 3 pontos percentuais.

O IOF cairá de 2,5% para 1,5% ao ano para todos os tipos de operação de crédito à pessoa física.

Acompanhe tudo sobre:BancosFebrabanFinançasGuido MantegaImpostosIOFIPILeãoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega