Para diretor do BC, Brasil está melhor do que em 2008
Reservas internacionais e depósitos compulsórios brasileiros servem como "colchões de liquidez", que permitiriam ao país oferecer linhas de crédito em dólares e reais
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2012 às 13h19.
Rio de Janeiro - O Brasil está em situação mais confortável do que em 2008 para enfrentar um eventual aperto global de liquidez, disse nesta sexta-feira o diretor de Política Monetária do Banco Central , Aldo Mendes. Segundo ele, as reservas internacionais e os depósitos compulsórios são "colchões de liquidez", que permitiriam ao país oferecer linhas de crédito em dólares e reais, respectivamente, em caso de agravamento da situação externa e escassez de financiamento.
"O Brasil tem uma situação extremamente confortável, mais confortável do que aquela que existia em 2008", afirmou durante palestra em evento sobre a crise global realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Mendes avaliou ainda que o ritmo de crescimento da economia brasileira deve acelerar ao longo de 2012 e que a inflação segue sua trajetória de convergência para o centro da meta (4,5%). O diretor do BC estimou que o País deve entrar em 2013 com a economia em reta de ascensão. "Entramos em 2012 com avião fazendo um pouso. O 'carry' (efeito de carregamento estatístico) de 2011 para 2012 é negativo. Na próxima virada de ano, vai ocorrer efeito inverso. Vamos jogar um 'carry' positivo para 2013", disse.
Rio de Janeiro - O Brasil está em situação mais confortável do que em 2008 para enfrentar um eventual aperto global de liquidez, disse nesta sexta-feira o diretor de Política Monetária do Banco Central , Aldo Mendes. Segundo ele, as reservas internacionais e os depósitos compulsórios são "colchões de liquidez", que permitiriam ao país oferecer linhas de crédito em dólares e reais, respectivamente, em caso de agravamento da situação externa e escassez de financiamento.
"O Brasil tem uma situação extremamente confortável, mais confortável do que aquela que existia em 2008", afirmou durante palestra em evento sobre a crise global realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Mendes avaliou ainda que o ritmo de crescimento da economia brasileira deve acelerar ao longo de 2012 e que a inflação segue sua trajetória de convergência para o centro da meta (4,5%). O diretor do BC estimou que o País deve entrar em 2013 com a economia em reta de ascensão. "Entramos em 2012 com avião fazendo um pouso. O 'carry' (efeito de carregamento estatístico) de 2011 para 2012 é negativo. Na próxima virada de ano, vai ocorrer efeito inverso. Vamos jogar um 'carry' positivo para 2013", disse.