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Para CNI, indústria ainda está distante da recuperação

Segundo a entidade, no fim do primeiro semestre deste ano, a indústria "não conseguiu recuperar os espaços perdidos tanto no mercado doméstico quanto externo"

Para a retomada da atividade industrial, conforme a entidade, é necessário reduzir custos de produção, além de fortalecer fundamentos macroeconômicos (REUTERS/Stefano Rellandini)
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 14h00.

Brasília - A Confederal Nacional da Indústria ( CNI ), que divulgou nesta sexta-feira, 19, a Sondagem Industrial do mês de junho, aponta que o setor está "ainda distante da recuperação". Segundo a entidade, no fim do primeiro semestre deste ano, a indústria "não conseguiu recuperar os espaços perdidos tanto no mercado doméstico quanto externo".

O documento divulgado informa que "cresceram as dificuldades das empresas industriais, refletidas no aumento da insatisfação com as margens de lucro e a situação financeira, problemas acentuados pela maior dificuldade de acesso ao crédito".

A CNI coloca, ainda, que as empresas estão mais preocupadas com a falta de demanda e que a falta de mão de obra qualificada continua sendo um problema que compromete o setor e pressiona custos com pessoal.

O fato de os estoques de produtos finais ficarem acima do nível planejado pelas empresas voltou a preocupar o setor, segundo a CNI.

Para a retomada da atividade industrial, conforme a entidade, é necessário reduzir custos de produção, além de fortalecer fundamentos macroeconômicos, como controle da inflação e dos déficits fiscal e transações correntes. A entidade também defende a desoneração dos investimentos.

Expectativa de demanda

A expectativa dos empresários em relação à demanda nos próximos seis meses continua positiva em julho. O índice de 58,9 pontos, entretanto, está abaixo do registrado em junho, que foi de 60 pontos. Isso significa que apesar de continuar positiva, está menos favorável que no mês anterior.

Em relação ao crescimento das exportações, os empresários também se mostraram confiantes em julho, mas também sofreu leve redução na comparação com o mês anterior. O índice passou de 55,1 pontos em junho para 54,2 pontos em julho.

Os indicadores variam de zero a 100. Os valores acima de 50 indicam expectativa de crescimento da demanda ou da quantidade exportada nos próximos seis meses. A pesquisa foi feita entre os dias 1º e 12 de julho com 1.953 empresas, informou a CNI.

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O documento divulgado informa que "cresceram as dificuldades das empresas industriais, refletidas no aumento da insatisfação com as margens de lucro e a situação financeira, problemas acentuados pela maior dificuldade de acesso ao crédito".

A CNI coloca, ainda, que as empresas estão mais preocupadas com a falta de demanda e que a falta de mão de obra qualificada continua sendo um problema que compromete o setor e pressiona custos com pessoal.

O fato de os estoques de produtos finais ficarem acima do nível planejado pelas empresas voltou a preocupar o setor, segundo a CNI.

Para a retomada da atividade industrial, conforme a entidade, é necessário reduzir custos de produção, além de fortalecer fundamentos macroeconômicos, como controle da inflação e dos déficits fiscal e transações correntes. A entidade também defende a desoneração dos investimentos.

Expectativa de demanda

A expectativa dos empresários em relação à demanda nos próximos seis meses continua positiva em julho. O índice de 58,9 pontos, entretanto, está abaixo do registrado em junho, que foi de 60 pontos. Isso significa que apesar de continuar positiva, está menos favorável que no mês anterior.

Em relação ao crescimento das exportações, os empresários também se mostraram confiantes em julho, mas também sofreu leve redução na comparação com o mês anterior. O índice passou de 55,1 pontos em junho para 54,2 pontos em julho.

Os indicadores variam de zero a 100. Os valores acima de 50 indicam expectativa de crescimento da demanda ou da quantidade exportada nos próximos seis meses. A pesquisa foi feita entre os dias 1º e 12 de julho com 1.953 empresas, informou a CNI.

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