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Para CNI, dólar alto não traz inflação e ajuda indústria

Para Robson Andrade, presidente da CNI, não há risco nem de contaminação de preços por meio de insumos mais caros, importados ou cotados em dólares

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2012 às 18h15.

Rio - A valorização do dólar em relação ao real não traz pressão inflacionária, mas competitividade à indústria brasileira, afirmou Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

"Se você pegar os últimos cinco anos, o real se valorizou 50%, 49% acima da inflação. Então acho que essa desvalorização do real frente ao dólar traz mais competitividade à indústria brasileira, não só para a indústria, mas para a economia brasileira. E certamente não cria inflação", declarou Andrade, após participar nesta segunda-feira do Fórum Nacional, realizado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

Segundo o empresário, não há risco nem de contaminação de preços por meio de insumos mais caros, importados ou cotados em dólares. "A indústria brasileira já trabalha com muitos insumos produzidos no Brasil. E as indústrias para produção de componentes, por exemplo, estavam fechando porque não estavam conseguindo competir com os produtos importados", lembrou.

Segundo ele, não há pressão inflacionária pelo câmbio, mesmo chegando a um patamar de R$ 2,00. "Eu até gostaria que viesse um pouco acima de R$ 2,00", ressaltou.

Andrade acredita que o dólar mais forte vai aumentar investimentos nos setores que estavam perdendo potência, como máquinas e equipamentos e indústria de autopeças. "Isso certamente vai trazer emprego de qualidade e manutenção dos empregos que há hoje em diversos setores da indústria que estavam começando a correr um certo risco."

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"Se você pegar os últimos cinco anos, o real se valorizou 50%, 49% acima da inflação. Então acho que essa desvalorização do real frente ao dólar traz mais competitividade à indústria brasileira, não só para a indústria, mas para a economia brasileira. E certamente não cria inflação", declarou Andrade, após participar nesta segunda-feira do Fórum Nacional, realizado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

Segundo o empresário, não há risco nem de contaminação de preços por meio de insumos mais caros, importados ou cotados em dólares. "A indústria brasileira já trabalha com muitos insumos produzidos no Brasil. E as indústrias para produção de componentes, por exemplo, estavam fechando porque não estavam conseguindo competir com os produtos importados", lembrou.

Segundo ele, não há pressão inflacionária pelo câmbio, mesmo chegando a um patamar de R$ 2,00. "Eu até gostaria que viesse um pouco acima de R$ 2,00", ressaltou.

Andrade acredita que o dólar mais forte vai aumentar investimentos nos setores que estavam perdendo potência, como máquinas e equipamentos e indústria de autopeças. "Isso certamente vai trazer emprego de qualidade e manutenção dos empregos que há hoje em diversos setores da indústria que estavam começando a correr um certo risco."

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