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Para CNI, decisão da GM sobre dispensa merece atenção

As dispensas foram motivadas pelo fechamento de um setor da indústria e, por questões de segurança, a General Motors decidiu trancar todos os portões da fábrica

"Como se trata de uma só empresa, não se pode generalizar para todo o setor, mas não é uma questão trivial", disse o gerente Flávio Castelo Branco (Marcio Fernandes/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2012 às 14h10.

Brasília - A Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) avaliou nesta terça-feira que a decisão da General Motors de São José dos Campos de fechar as portas na madrugada desta terça-feira e liberar os trabalhadores durante negociação com o sindicato sobre a dispensa remunerada a 1.500 empregados deve ser vista com atenção. "Como se trata de uma só empresa, não se pode generalizar para todo o setor, mas não é uma questão trivial", disse à Agência Estado o gerente executivo de política econômica da confederação, Flávio Castelo Branco.

As dispensas foram motivadas pelo fechamento de um setor da indústria e, por questões de segurança, a GM decidiu trancar todos os portões da fábrica. "Trata-se de uma notícia negativa e sinaliza que essa empresa não tem expectativas de retomada tão forte de vendas", considerou Castelo Branco.

O gerente executivo salientou que o emprego costuma ser o último elo afetado da cadeia produtiva, em razão do alto custo e da dificuldade de obter trabalhadores qualificados para o serviço. "Mas uma hora o ajuste chega ao mercado de trabalho", disse.

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Brasília - A Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) avaliou nesta terça-feira que a decisão da General Motors de São José dos Campos de fechar as portas na madrugada desta terça-feira e liberar os trabalhadores durante negociação com o sindicato sobre a dispensa remunerada a 1.500 empregados deve ser vista com atenção. "Como se trata de uma só empresa, não se pode generalizar para todo o setor, mas não é uma questão trivial", disse à Agência Estado o gerente executivo de política econômica da confederação, Flávio Castelo Branco.

As dispensas foram motivadas pelo fechamento de um setor da indústria e, por questões de segurança, a GM decidiu trancar todos os portões da fábrica. "Trata-se de uma notícia negativa e sinaliza que essa empresa não tem expectativas de retomada tão forte de vendas", considerou Castelo Branco.

O gerente executivo salientou que o emprego costuma ser o último elo afetado da cadeia produtiva, em razão do alto custo e da dificuldade de obter trabalhadores qualificados para o serviço. "Mas uma hora o ajuste chega ao mercado de trabalho", disse.

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