Economia

Para Bolsonaro, situação do emprego estaria pior sem reforma trabalhista

"Quem quer ser patrão no Brasil com tantas ações trabalhistas?", questionou o presidente durante o café da manhã com jornalistas

Mais de 43 mil vagas de emprego formal foram fechadas em março, segundo o Caged (Adriano Machado/Reuters)

Mais de 43 mil vagas de emprego formal foram fechadas em março, segundo o Caged (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de abril de 2019 às 14h23.

Brasília - O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira, 25, que, se não fosse a reforma trabalhista, o problema do emprego no país seria maior. "O governo só cria emprego quando cria cargo em comissão. Quem quer ser patrão no Brasil com tantas ações trabalhistas?", afirmou o presidente durante café da manhã com jornalistas.

Bolsonaro afirmou que vê o problema do desemprego com todo o respeito. "A gente fica com pena. Isso não é fácil. Temos a substituição do homem pela máquina em vários setores. É mais um desafio que temos pela frente", disse o presidente. Ele lembrou que o Brasil é um país de commodities e questionou: "Quando acabar, vamos viver de quê?"

O presidente relatou que esteve na quarta-feira com o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e a proposta de reciprocidade de visto está atraindo turistas para o País. "Vamos atrair mais gente quando tiver segurança", disse.

Na quarta, o Ministério da Economia divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de março que apontaram o fechamento de 43.196 vagas de emprego formal no país.

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