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Para BNDES, investimentos vão continuar crescendo

Coutinho afirmou que os desembolsos do banco em abril e maio continuam crescendo, sinalizando que o investimento permanecerá em alta no segundo trimestre

Apesar do fraco desempenho da indústria no PIB - queda de 0,3% na margem e de 1,4% ante o primeiro trimestre de 2012 -, Coutinho classificou o desempenho da indústria de transformação como positivo (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 15h10.

Rio - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou estar satisfeito com o resultado dos investimentos no Produto Interno Bruto (PIB), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Coutinho afirmou que os desembolsos do banco em abril e maio continuam crescendo, sinalizando que o investimento permanecerá em alta no segundo trimestre.

"Ficamos felizes em confirmar o excelente desempenho da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), principal sustentáculo do crescimento do PIB", disse a jornalistas, após uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), na sede do BNDES, no Rio.

Segundo Coutinho, a alta de 4,6% na FBCF em relação ao quarto trimestre do ano passado significa um crescimento anualizado de 24%, o que confirma os dados do BNDES sobre a recuperação do investimento no país.

Coutinho admitiu que houve setores que surpreenderam negativamente. "Algumas coisas saíram um pouco aquém do esperado, como serviços. E o comércio exterior, com queda das exportações e crescimento das importações. Só isso tirou 1,7 ponto porcentual da taxa de crescimento do PIB", disse Coutinho.

Apesar do fraco desempenho da indústria no PIB - queda de 0,3% na margem e de 1,4% ante o primeiro trimestre de 2012 -, Coutinho classificou o desempenho da indústria de transformação como positivo.

"A indústria extrativa caiu em boa parte pela exportação. Já a indústria de transformação mostrou um crescimento modesto, mas positivo, mostrando que devagarinho as coisas vão melhorando", disse.

Para o presidente do BNDES, o desempenho do setor externo reflete a situação internacional pouco favorável. "O comércio continua com forte acirramento da concorrência em manufaturas e uma moderada redução de preços das commodities", completou.

Coutinho disse que o banco não tem indícios de arrefecimento nos investimentos no segundo trimestre. Os desembolsos da instituição em abril e maio estão, segundo ele, crescendo a taxas superiores a 50%.

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Coutinho afirmou que os desembolsos do banco em abril e maio continuam crescendo, sinalizando que o investimento permanecerá em alta no segundo trimestre.

"Ficamos felizes em confirmar o excelente desempenho da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), principal sustentáculo do crescimento do PIB", disse a jornalistas, após uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), na sede do BNDES, no Rio.

Segundo Coutinho, a alta de 4,6% na FBCF em relação ao quarto trimestre do ano passado significa um crescimento anualizado de 24%, o que confirma os dados do BNDES sobre a recuperação do investimento no país.

Coutinho admitiu que houve setores que surpreenderam negativamente. "Algumas coisas saíram um pouco aquém do esperado, como serviços. E o comércio exterior, com queda das exportações e crescimento das importações. Só isso tirou 1,7 ponto porcentual da taxa de crescimento do PIB", disse Coutinho.

Apesar do fraco desempenho da indústria no PIB - queda de 0,3% na margem e de 1,4% ante o primeiro trimestre de 2012 -, Coutinho classificou o desempenho da indústria de transformação como positivo.

"A indústria extrativa caiu em boa parte pela exportação. Já a indústria de transformação mostrou um crescimento modesto, mas positivo, mostrando que devagarinho as coisas vão melhorando", disse.

Para o presidente do BNDES, o desempenho do setor externo reflete a situação internacional pouco favorável. "O comércio continua com forte acirramento da concorrência em manufaturas e uma moderada redução de preços das commodities", completou.

Coutinho disse que o banco não tem indícios de arrefecimento nos investimentos no segundo trimestre. Os desembolsos da instituição em abril e maio estão, segundo ele, crescendo a taxas superiores a 50%.

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