Para Banco Central, crédito para consumo está arrefecendo
Além da maior cautela dos consumidores, os bancos também estão mais seletivos na oferta de crédito desde 2012, quando houve aumento da inadimplência
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2015 às 11h16.
A renda menor, o aumento do desemprego e os juros mais altos reduzem a demanda das famílias por crédito dos bancos, na avaliação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
“De uma maneira geral, o crédito para consumo mostra um arrefecimento em relação a períodos anteriores. O próprio ciclo econômico é uma explicação para isso. Outro fator é a própria cautela das famílias em termos de endividamento e comprometimento de renda futura”, disse Maciel.
Além da maior cautela dos consumidores, os bancos também estão mais seletivos na oferta de crédito desde 2012, quando houve aumento da inadimplência.
Em setembro, comparado ao agosto, o saldo total do crédito com recursos livres (bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros) para as famílias ficou estável, em R$ 795 bilhões.
No caso do crédito para a compra de veículos, houve queda no saldo de 1,1% e chegou a R$ 166,691 bilhões. Também houve redução no saldo dos gastos à vista no cartão de crédito (R$ 112,604 bilhões), de 1,9%.
Segundo Maciel, a redução do saldo do crédito para a compra de veículos e das compras a vista no cartão de crédito é “indicativo de fragilidade de consumo”.
No total, o saldo das operações de crédito livre e direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) para empresas e famílias apresentou alta de 0,8% no mês e chegou a R$ 3,160 trilhões.
No mês, o crédito livre cresceu 0,5% e o direcionado, 1,1%. “Tivemos em setembro crescimento semelhante ao que vinhamos observando em meses anteriores – uma dinâmica de expansão moderada, em linha com as projeções para o ano”, disse Maciel.
O BC projeta expansão de 9% no saldo das operações de crédito, este ano. Em 12 meses encerrados em setembro, o saldo das operações de crédito cresceu de 9,1%.
A renda menor, o aumento do desemprego e os juros mais altos reduzem a demanda das famílias por crédito dos bancos, na avaliação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
“De uma maneira geral, o crédito para consumo mostra um arrefecimento em relação a períodos anteriores. O próprio ciclo econômico é uma explicação para isso. Outro fator é a própria cautela das famílias em termos de endividamento e comprometimento de renda futura”, disse Maciel.
Além da maior cautela dos consumidores, os bancos também estão mais seletivos na oferta de crédito desde 2012, quando houve aumento da inadimplência.
Em setembro, comparado ao agosto, o saldo total do crédito com recursos livres (bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros) para as famílias ficou estável, em R$ 795 bilhões.
No caso do crédito para a compra de veículos, houve queda no saldo de 1,1% e chegou a R$ 166,691 bilhões. Também houve redução no saldo dos gastos à vista no cartão de crédito (R$ 112,604 bilhões), de 1,9%.
Segundo Maciel, a redução do saldo do crédito para a compra de veículos e das compras a vista no cartão de crédito é “indicativo de fragilidade de consumo”.
No total, o saldo das operações de crédito livre e direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) para empresas e famílias apresentou alta de 0,8% no mês e chegou a R$ 3,160 trilhões.
No mês, o crédito livre cresceu 0,5% e o direcionado, 1,1%. “Tivemos em setembro crescimento semelhante ao que vinhamos observando em meses anteriores – uma dinâmica de expansão moderada, em linha com as projeções para o ano”, disse Maciel.
O BC projeta expansão de 9% no saldo das operações de crédito, este ano. Em 12 meses encerrados em setembro, o saldo das operações de crédito cresceu de 9,1%.