Papa altera estatuto do IOR e aumenta número de membros
"Rescriptum" entrou em vigor no dia 10 de janeiro. Banco do Vaticano é alvo de reforma de Francisco
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 10h44.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco alterou o estatuto do Instituto para as Obras de Religião (IOR) nesta quinta-feira (22) e aumentou de cinco para seis o número de membros da Comissão Cardinalícia de Supervisão e do Conselho de Superintendência.
Segundo comunicado, o "rescriptum" entrou em vigor no dia 10 de janeiro e o presidente da Comissão de Supervisão, cardeal Santos Abril y Castellò, formalizou a nomeação de um secretário-geral não votante destinado ao Conselho de Superintendência.
Também conhecido como Banco do Vaticano, o IOR esteve envolvido em uma série de escândalos financeiros nos últimos anos. Desde junho de 2014, quando foi instituída a Comissão, o Pontífice afastou uma série de religiosos suspeitos de irregularidades.
Já em dezembro do ano passado, o ex-presidente Angelo Caloia e o ex-diretor-geral da entidade Lelio Scaletti começaram a ser investigados pelo Tribunal do Vaticano por peculato em operações imobiliárias ocorridas entre 2001 e 2008.
Atualmente, a instituição é um dos principais focos de preocupação de Jorge Mario Bergoglio e é alvo de seu projeto de reforma de todos os órgãos da Igreja Católica.
Cidade do Vaticano - O papa Francisco alterou o estatuto do Instituto para as Obras de Religião (IOR) nesta quinta-feira (22) e aumentou de cinco para seis o número de membros da Comissão Cardinalícia de Supervisão e do Conselho de Superintendência.
Segundo comunicado, o "rescriptum" entrou em vigor no dia 10 de janeiro e o presidente da Comissão de Supervisão, cardeal Santos Abril y Castellò, formalizou a nomeação de um secretário-geral não votante destinado ao Conselho de Superintendência.
Também conhecido como Banco do Vaticano, o IOR esteve envolvido em uma série de escândalos financeiros nos últimos anos. Desde junho de 2014, quando foi instituída a Comissão, o Pontífice afastou uma série de religiosos suspeitos de irregularidades.
Já em dezembro do ano passado, o ex-presidente Angelo Caloia e o ex-diretor-geral da entidade Lelio Scaletti começaram a ser investigados pelo Tribunal do Vaticano por peculato em operações imobiliárias ocorridas entre 2001 e 2008.
Atualmente, a instituição é um dos principais focos de preocupação de Jorge Mario Bergoglio e é alvo de seu projeto de reforma de todos os órgãos da Igreja Católica.