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Pandemia derrubou rentabilidade dos bancos, mas BC vê melhora em 2021

Em dezembro de 2020, o retorno sobre o patrimônio líquido do sistema foi de 11,5%, o menor da série histórica do BC

Edifício-Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília (./Exame)
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Reuters

Publicado em 7 de junho de 2021 às 08h55.

Última atualização em 25 de julho de 2022 às 17h56.

A pandemia interrompeu a melhora da rentabilidade do sistema bancário observada desde o fim do período recessivo de 2015 e 2016 ao forçar as instituições a aumentar suas despesas com provisão, apontou o Banco Central em seu Relatório de Economia Bancária, que avaliou o desempenho do sistema financeiro nacional no ano passado.

Em dezembro de 2020, o retorno sobre o patrimônio líquido do sistema foi de 11,5%, o menor da série histórica do BC.

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"A queda da rentabilidade foi generalizada, afetando bancos de diferentes tipos de controle, porte e segmento de atividade", afirmou o BC na publicação anual divulgada nesta segunda-feira, ressaltando que, mesmo com o aumento da incerteza decorrente da pandemia, a perspectiva é de melhora da rentabilidade em 2021.

"O reforço de provisões realizado em 2020 reduz a necessidade de novas provisões em montantes relevantes e a retomada da atividade econômica contribui para o crescimento e a qualidade do crédito, além de favorecer a demanda por serviços bancários."

O relatório apontou uma redução da concentração do SFN e afirmou que a queda da fatia de mercado do Banco do Brasil, da Caixa e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi um fator "importante" nesse processo.

Os cinco maiores bancos --Itaú, Bradesco, Santander, BB e Caixa-- responderam por 77,6% do total de ativos do sistema financeiro em dezembro de 2020, ante 81% um ano antes. A concentração dos depósitos totais nessas instituições caiu para 79,1%, ante 83,4% em dezembro de 2019.

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