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Panamá negocia com Brasil exclusão de listas discriminatórias

País também conversa com Portugal e Grécia e diálogo avança "mais rápido e mais positivamente"

Panamá: país publicou lista de 20 jurisdições de América Latina, Europa e Ásia que lhe aplicam medidas discriminatórias ou restritivas (Carlos Jasso/Reuters)
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EFE

Publicado em 19 de março de 2018 às 18h43.

Cidade do Panamá - O presidente do Panamá , Juan Carlos Varela, afirmou nesta segunda-feira que seu governo está negociando com três países a exclusão mútua das suas respectivas listas discriminatórias e que esses diálogos estão perto de completar-se satisfatoriamente.

"A lista (publicada pelo Panamá) foi um passo importante que o país deu e tenho entendido que três países já estão por retirar o Panamá dessas listas discriminatórias", afirmou o presidente panamenho em declarações aos jornalistas.

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Uma fonte da chancelaria panamenha disse à Agência Efe que o governo está dialogando com todos os países que têm em vigor algum tipo de medida discriminatória contra o Panamá, mas que as conversas com Brasil, Grécia e Portugal são as que avançam "mais rápido e mais positivamente".

O Panamá publicou no último dia 9 de março uma lista de 20 jurisdições de América Latina, Europa e Ásia que lhe aplicam medidas discriminatórias ou restritivas, uma medida que é inédita no país e que constitui o primeiro passo para a implementação de medidas de reciprocidade.

A lista panamenha está composta por Brasil, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, Peru, Uruguai, Venezuela, Croácia, Eslovénia, Estónia, França, Grécia, Lituânia, Polónia, Portugal, Camarões, Geórgia, Rússia e Sérvia.

O parlamento panamenho aprovou em setembro de 2016 uma lei de reciprocidade, que reforça as medidas migratórias, tributárias e tarifárias que o Panamá pode aplicar contra os Estados que lhe discriminem.

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