Economia

Países precisam agir para motivar crescimento, dizem EUA

Europa, do Japão e da China não estão fornecendo o suporte necessário para o esforço internacional de prevenção a uma nova recessão global, disse secretário


	Jacob Lew: "países com superávits externos e flexibilidade fiscal" deveriam fazer mais para impulsionar o crescimento
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Jacob Lew: "países com superávits externos e flexibilidade fiscal" deveriam fazer mais para impulsionar o crescimento (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2014 às 11h01.

Washington - Em seus comentários preparados para a sessão plenária do Comitê do Fundo Monetário Internacional (IMFC), o Secretário do Tesouro norte-americano, Jacob Lew, expressou sua frustração com países que, segundo ele, não estão fazendo o suficiente para impulsionar o crescimento econômico mundial. Lew diz que os governo da Europa, do Japão e da China não estão fornecendo o suporte necessário para o esforço internacional de prevenção a um novo recesso global.

"Os líderes europeus deveriam focar no reequilíbrio das políticas para lidar com a persistente fraqueza da demanda", afirma Lew no depoimento a ser apresentado no evento do Fundo Monetário Internacional neste sábado.

Lew afirma também que o cenário japonês é incerto e que a projeção de crescimento do país deve permanecer fraca neste ano e no próximo. Ele diz que autoridades do Japão precisam calibrar com cuidado as reduções orçamentárias e "trabalharem decisivamente para implementar as necessárias reformas estruturais para impulsionar o crescimento".

Segundo o secretário, a economia da China continua forte, mas os riscos estão mais altos e o país precisa dar mais ênfase ao crescimento motivado pelo consumo.

Ele não menciona a Alemanha diretamente, mas ficou claro que seus comentários sobre a Europa estavam relacionados à relutância alemã de agir para estimular o crescimento.

"Países com superávits externos e flexibilidade fiscal" deveriam fazer mais para impulsionar o crescimento, ele diz. A Alemanha, maior economia europeia, registrou superávit comercial no ano passado. Fonte: Associated Press.

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