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Brasil suspende importação de uva do Chile e Argentina

Secretário do governo negou que a medida seja uma represália à demora dos argentinos de atender ao pedido de retirada das restrições às importações de carne brasileira

Dados da Secex mostram que as importações de uva argentina no primeiro trimestre deste ano caíram 8,9%, para 13,9 mil toneladas (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2012 às 20h46.

Brasília - O Ministério da Agricultura suspendeu as importações de uva da Argentina e do Chile por causa de uma praga quarentenária, inexistente no território nacional, denominada ácaro Brevipalpus chilensis. O secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques, negou que a medida seja uma represália à demora dos argentinos de atender ao pedido de retirada das restrições às importações de carne brasileira.

Ele disse que a certificação das cargas estava com problemas e que por isso o Brasil adotou o princípio da precaução e suspendeu as importações dos dois países.

Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que as importações de uva argentina no primeiro trimestre deste ano caíram 8,9%, para 13,9 mil toneladas e a receita recuou 20%, para US$ 8,4 milhões na comparação com igual período do ano passado. Em igual base de comparação, a entrada de uvas chilenas no Brasil cresceu 45,5% em volume e atingiu 11,3 mil toneladas nos primeiros três meses deste ano. A receita cresceu 36,1% e somou US$ 6,95 milhões.

Segundo rumores que circularam nesta quarta-feira no mercado, a partir deste mês o Brasil também restringiria, por questões sanitárias, as importações de maçã e pera, que são muito mais expressivas em volume e em valor. A receita argentina com as exportações das duas frutas para o mercado brasileiro no primeiro trimestre somou US$ 47 milhões.

O secretário Ênio Marques descartou a adoção de qualquer tipo de medida para gerar restrição ou embaraço às importações de pera e maçã argentinas. Ele levantou a hipótese de que os rumores possam ter surgido a partir da interpretação equivocada sobre os estudos que estão sendo realizados pela Defesa Agropecuária para aprimorar os processos de importação de frutas e legumes, que atualmente têm entrada livre no País.

Ele diz que uma das providências que está em estudo será a adoção de um sistema de alerta para pragas quarentenárias, como o ácaro Brevipalpus chilensis, pois nem existem agrotóxicos registrados no Brasil para controle de uma possível infestação nos pomares.

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Ele disse que a certificação das cargas estava com problemas e que por isso o Brasil adotou o princípio da precaução e suspendeu as importações dos dois países.

Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que as importações de uva argentina no primeiro trimestre deste ano caíram 8,9%, para 13,9 mil toneladas e a receita recuou 20%, para US$ 8,4 milhões na comparação com igual período do ano passado. Em igual base de comparação, a entrada de uvas chilenas no Brasil cresceu 45,5% em volume e atingiu 11,3 mil toneladas nos primeiros três meses deste ano. A receita cresceu 36,1% e somou US$ 6,95 milhões.

Segundo rumores que circularam nesta quarta-feira no mercado, a partir deste mês o Brasil também restringiria, por questões sanitárias, as importações de maçã e pera, que são muito mais expressivas em volume e em valor. A receita argentina com as exportações das duas frutas para o mercado brasileiro no primeiro trimestre somou US$ 47 milhões.

O secretário Ênio Marques descartou a adoção de qualquer tipo de medida para gerar restrição ou embaraço às importações de pera e maçã argentinas. Ele levantou a hipótese de que os rumores possam ter surgido a partir da interpretação equivocada sobre os estudos que estão sendo realizados pela Defesa Agropecuária para aprimorar os processos de importação de frutas e legumes, que atualmente têm entrada livre no País.

Ele diz que uma das providências que está em estudo será a adoção de um sistema de alerta para pragas quarentenárias, como o ácaro Brevipalpus chilensis, pois nem existem agrotóxicos registrados no Brasil para controle de uma possível infestação nos pomares.

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