Economia

Padilha diz que governo perseguirá meta de déficit primário zero no Brasil em 2024

Ministro afirmou que o alcance da meta vai ajudar o Banco Central na trajetória de cortes da Selic

Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais (Mateus Bonomi/Getty Images)

Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais (Mateus Bonomi/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de dezembro de 2023 às 18h36.

O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reiterou nesta sexta-feira, 1º de dezembro, que tanto o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, quanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão comprometidos com o alcance da meta de déficit primário zero no ano que vem.

Padilha falou para uma plateia de 350 pessoas, boa parte dirigentes de bancos e demais instituições do sistema financeiro durante almoço anual do setor, organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

"O governo vai perseguir a meta de déficit primário zero no Brasil no próximo ano", disse Padilha.

Voltando-se para presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que, com a sua diretoria, também participa do evento, Padilha disse que o alcance de um déficit primário zero vai contribuir bastante com o trabalho do banqueiro central tem feito à frente da autarquia no que diz respeito à trajetória de cortes da Selic.

"Meta de déficit zero contribui bastante com o trabalho que Campos Neto tem feito no BC. Temos compromisso com a estabilidade fiscal porque ela ajudará a consolidar a trajetória de queda de juro no Brasil", disse o ministro.

Padilha agradeceu a Febraban e os banqueiros pela grande ajuda, na palavras dele, que o setor deu às principais agendas econômicas do governo.

Dirigindo-se ao presidente da Febraban, Isaac Sidney, o ministro disse que se não fosse o apoio da entidade o governo não teria conseguido avançar com o Desenrola Brasil, programa do governo federal que renegocia dívidas em atraso de mais de 70 milhões de pessoas.

Ainda segundo Padilha, o governo pretende ainda neste ano aprovar medidas para liberar investimentos em infraestrutura e afirmou que o setor bancário e financeiro têm sido parceiros do governo principalmente na estruturação de debêntures de infraestrutura.

"Todos os presentes neste almoço da Febraban vão terminar este ano com melhores expectativas que no ano passado", disse Padilha.

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