Pacote é um "embrulhinho", diz Paulinho da Força
Segundo o deputado do PDT, as medidas de desoneração são insuficientes e não terão o efeito divulgado pelo governo no combate às importações
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 15h45.
Brasília - O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, do PDT de São Paulo, classificou o pacote de medidas anunciado nesta terça-feira pelo governo como um "embrulhinho". Segundo ele, as medidas de desoneração são insuficientes e não terão o efeito divulgado pelo governo no combate às importações. "Os principais problemas que causam a desindustrialização no Brasil são os juros e o câmbio, mas nenhum destes dois aspectos foram incluídos de fato no pacote", disse o deputado.
Para Paulinho, muitas das propostas anunciadas hoje "são requentadas" do primeiro anúncio do Brasil Maior, feito em agosto do ano passado. Ele criticou especialmente a exigência de conteúdo regional da indústria automotiva em vez de conteúdo apenas nacional. "A presidente Dilma Rousseff fala em exigência nacional, mas os ministros fazem medidas com exigências regionais. Ou seja, ao invés de importarem da China, as empresas vão importar da Argentina, do Chile e do México."
O deputado criticou ainda o fato de, apesar de a exigência de conteúdo ser de 65% no setor automotivo, até mesmo gastos com propaganda serem utilizados para cumprir esta cota. "No fim, só 8% do conteúdo nacional acabam sendo de peças".
Segundo Paulinho, na quarta-feira a Força Sindical prepara um ato, na cidade de São Paulo, contra a desindustrialização do País. O deputado disse que o PDT deve decidir nas próximas semanas se irá continuar ou não na base de apoio ao governo.
Brasília - O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, do PDT de São Paulo, classificou o pacote de medidas anunciado nesta terça-feira pelo governo como um "embrulhinho". Segundo ele, as medidas de desoneração são insuficientes e não terão o efeito divulgado pelo governo no combate às importações. "Os principais problemas que causam a desindustrialização no Brasil são os juros e o câmbio, mas nenhum destes dois aspectos foram incluídos de fato no pacote", disse o deputado.
Para Paulinho, muitas das propostas anunciadas hoje "são requentadas" do primeiro anúncio do Brasil Maior, feito em agosto do ano passado. Ele criticou especialmente a exigência de conteúdo regional da indústria automotiva em vez de conteúdo apenas nacional. "A presidente Dilma Rousseff fala em exigência nacional, mas os ministros fazem medidas com exigências regionais. Ou seja, ao invés de importarem da China, as empresas vão importar da Argentina, do Chile e do México."
O deputado criticou ainda o fato de, apesar de a exigência de conteúdo ser de 65% no setor automotivo, até mesmo gastos com propaganda serem utilizados para cumprir esta cota. "No fim, só 8% do conteúdo nacional acabam sendo de peças".
Segundo Paulinho, na quarta-feira a Força Sindical prepara um ato, na cidade de São Paulo, contra a desindustrialização do País. O deputado disse que o PDT deve decidir nas próximas semanas se irá continuar ou não na base de apoio ao governo.