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Pacheco diz que sentiu "compromisso" de líderes partidários com equilíbrio fiscal

Texto final deve chegar ao Congresso ainda no início de abril

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), concede entrevista e condena os atos, que segundo ele, foram realizados por uma "minoria extremista" em Brasília. Pacheco afirma que os autores serão identificados, investigados e punidos. O presidente do Senado, ressalta também que o Senado apresentará ações "de reparação de danos" e pedirá sequestro de bens e bloqueio de ativos dos terroristas. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

Publicado em 30 de março de 2023 às 13h53.

Última atualização em 30 de março de 2023 às 14h02.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que sentiu "compromisso" de todos os líderes partidários da Casa com o equilíbrio fiscal.

Logo após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na manhã desta quinta-feira, 30, Pacheco disse que irá manter diálogo até que a nova regra fiscal seja concretizada.

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O senador destacou que, durante a reunião pela manhã, Haddad e o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, apresentam os pontos da proposta.

Pacheco afirmou que o encontro foi "muito positivo". "Quero agradecer a clareza sobe o arcabouço", disse ele.

Mais cedo, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o texto final deve chegar ao Congresso Nacional no começo de abril.

Regra tem aval de Lula, diz Haddad

Ao falar sobre a regra, o ministro Fernando Haddad afirmou que seguir o proposta "é absolutamente factível".

Nos últimos dias, Haddad teve uma série de reuniões em Brasília sobre o arcabouço, e a apresentação só foi fechada após uma última reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros na tarde de quarta-feira, 29. Sobre as negociações políticas, o ministro afirmou que a regra foi analisada e questionada por vozes "diversas" no governo, e que houve "boa dose de razoabilidade e consenso".

Tebet também elogiou o desenho e afirmou que a "grande virtude" da regra é ser crível. Tebet também chamou a atenção para o fato de a regra não ter exceções. "Não comporta exceções, a não ser o que está na própria Constituição", disse. "Ela é fácil de ser entendida, transparente, o que gera estabilidade e previsibilidade", disse a ministra.

(Com Estadão Conteúdo)

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