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1. Impostos em alta
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1/12 (Stock.Xchange)
São Paulo – Um
ranking elaborado pela
KPMG International mostrou que o Brasil é o quarto país entre as principais economias mundiais que mais cobram
impostos de suas
empresas. Para elaborar o ranking, a consultoria utilizou um indicador batizado de TTI, ou Total Tax Index (algo como índice total de tributos). O estudo “
Alternativas Competitivas de 2012, relatório especial: foco nos tributos” avaliou taxas sobre lucros, custos trabalhistas e outros tributos. A medição, feita para 14 países, utilizou como base os tributos nos Estados Unidos (100%) e mostrou, percentualmente, quanto os países cobram de suas empresas em relação aos impostos americanos. O Brasil marcou 142,6% nessa escala, ou seja, 42,6 pontos percentuais a mais que os Estados Unidos. Clique nas fotos e confira os 10 países que mais cobram impostos das empresas, segundo a KPMG.
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2. 1) França
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2/12 (Wikimedia Commons)
TTI: 179,7% Em meio a uma série de dificuldades econômicas e
mudanças no sistema tributário, a França subiu entre os países que mais cobram tributos, especialmente por uma folha de pagamentos mais pesada, apontou o estudo.
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3. 2) Itália
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3/12 (Franco Origlia/Getty Images)
TTI: 152,9%
A pontuação do país aumentou 23,3 pontos entre a última pesquisa, realizada em 2010, e o estudo deste ano. Parte disso aconteceu porque a Itália aplicou em 2010 incentivos tributários para novos negócios, medida que já venceu.
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4. 3) Japão
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4/12 (Kiyoshi Ota/Getty Images)
TTI: 152,3%
A análise da KPMG apontou que o Japão lançou um grande esforço para reduzir os impostos sobre lucros entre 2012 e 2015. Essas medidas, porém, acabaram sendo anuladas pela apreciação da moeda japonesa nos últimos dois anos, que aumenta o custo em dólares de outras taxas no Japão, e por um aumento modesto nos custos trabalhistas.
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5. 4) Brasil
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5/12 (Germano Lüders/EXAME.com)
TTI: 142,6% A KPMG chamou atenção para o fato de que o Brasil cobra de suas empresas mais impostos do que outras economias de alto crescimento econômico, como a Rússia, China, Índia e México. Roberto Haddad, sócio da área de Tributos Internacionais da KPMG no Brasil, comenta que o resultado sinaliza que a alta carga tributária é um dos principais componentes na composição do custo Brasil. Outro destaque sobre o país é que o Brasil não permite dedução total dos impostos de gastos com Pesquisa e Desenvolvimento. Algumas empresas que investem nessa categoria podem deduzir até 80% de seus custos com estudos e inovação, mas mesmo nesses casos, ainda sobra uma margem de 20% não dedutíveis, o que aumenta a carga total de impostos.
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6. 5) Austrália
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6/12 (Ian Waldie/Getty Images)
TTI: 125,1%
O país registrou o maior aumento entre os países pesquisados, com adição de 44,3 pontos entre o resultado de 2010 e deste ano. Além de uma apreciação da moeda australiana (que aumenta o custo em dólares dos tributos), o país fez mudanças em uma lei de incentivo para pesquisa e desenvolvimento implementada em 2011.
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7. 6) Alemanha
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7/12 (Adam Berry/Getty Images)
122%
O país reduziu um pouco sua pontuação. Na última pesquisa da KPMG, a Alemanha marcou 124,1% de TTI em relação ao país-base do estudo.
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8. 7) Estados Unidos
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8/12 (Clemmesen / SXC)
TTI: 100%
O país tem a taxa de referência para o ranking. Assim, sua posição muda ao longo dos anos de acordo com os dados dos outros países. A pesquisa apontou que nos Estados Unidos a diferença entre a cidade que mais cobra impostos (São Francisco) para a que menos cobra (Cincinnati) é de 25,8 pontos.
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9. 8) Países Baixos
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9/12 (Creative Commons/phault/flickr)
TTI: 77,2%
Embora esteja na lista dos 10 mais, o país cobra menos tributos do que os Estados Unidos, país que nivela a pesquisa. Com um sistema de cobrança bem centralizado, a diferença de carga de impostos entre a cidade que mais cobra e a que menos cobra é pequena, de apenas 0,5 ponto.
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10. 9) Reino Unido
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10/12 (Richard Heathcote/Getty Images)
TTI: 73,3%
A carga de tributos cobrada no país diminuiu 14,8 pontos entre a última pesquisa e a mais recente, maior queda entre os países pesquisados. A variação é efeito, principalmente, de mudanças de regra para uma menor cobrança de impostos sobre lucros das empresas. As regras já reduziram em 2% esses encargos e devem promover uma nova redução de 3% até 2014.
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11. 10) Rússia
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11/12 (Wikimedia Commons)
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12. Agora conheça os países mestres em competitividade
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12/12 (Flickr/Fórum Econômico Mundial)