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Os 3 entraves da economia brasileira, de acordo com o FMI

Para diretor-executivo do FMI, infraestrutura deficiente, péssimo ambiente de negócios e falta de capacitação precisam ser resolvidos com urgência

Infraestrutura brasileira: altos gastos públicos impedem que o Brasil invista mais, na opinião do FMI (Mario Rodrigues/Veja SP)

Tatiana Vaz

Publicado em 5 de abril de 2016 às 18h56.

São Paulo – Deficiência de infraestrutura, péssimo ambiente de negócios e falta de capacitação de pessoas são os três grandes entraves da economia brasileira.

Ao menos esta é a opinião de Otaviano Canuto, diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional, que palestrou hoje em um evento da Amcham-Brasil, em São Paulo.

Para Canuto, a moldagem de uma máquina de gestão pública inexorável que cresce ano a ano é a causa do país não conseguir resolver os gargalos de competitividade.

“Os gastos subiram de 21% do PIB, em 2001, para 34%, em 2015, e hoje perdemos 3% com gastos para manter a infraestrutura que temos”, disse ele. “A conta não fecha”.

As empresas, por sua vez, também pouco investem em melhorias de eficiência, por não terem um mercado competitivo, com concorrência forte que as incentive a progredir.

Isso, segundo Canuto, se deve a ausência de condições plenas de operar no país, em um cenário de alta burocracia e tributos.

“Aqui a economia de mercado não funciona plenamente”, afirmou, “em condições melhores, a seletividade iria imperar e, por consequência, a concorrência vigoraria”.

Por último, o direto-executivo do FMI falou da necessidade de reformulação do sistema educacional brasileiro, para garantir a capacitação real das pessoas.

“Os três pontos são urgentes e necessários para que o país seja competitivo como pretende e pode ser no futuro”, concluiu.

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Ao menos esta é a opinião de Otaviano Canuto, diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional, que palestrou hoje em um evento da Amcham-Brasil, em São Paulo.

Para Canuto, a moldagem de uma máquina de gestão pública inexorável que cresce ano a ano é a causa do país não conseguir resolver os gargalos de competitividade.

“Os gastos subiram de 21% do PIB, em 2001, para 34%, em 2015, e hoje perdemos 3% com gastos para manter a infraestrutura que temos”, disse ele. “A conta não fecha”.

As empresas, por sua vez, também pouco investem em melhorias de eficiência, por não terem um mercado competitivo, com concorrência forte que as incentive a progredir.

Isso, segundo Canuto, se deve a ausência de condições plenas de operar no país, em um cenário de alta burocracia e tributos.

“Aqui a economia de mercado não funciona plenamente”, afirmou, “em condições melhores, a seletividade iria imperar e, por consequência, a concorrência vigoraria”.

Por último, o direto-executivo do FMI falou da necessidade de reformulação do sistema educacional brasileiro, para garantir a capacitação real das pessoas.

“Os três pontos são urgentes e necessários para que o país seja competitivo como pretende e pode ser no futuro”, concluiu.

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