Orçamento deve ser votado dia 17, diz vice-líder do governo
Integrantes da Comissão Mista do Orçamento devem se reunir hoje (12) na Câmara para tentar fechar um cronograma
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 11h25.
Brasília - A previsão de gastos e investimentos para o próximo ano – que compõe a chamada Lei Orçamentária Anual (LOA) – pode ser votada no início da próxima semana, contrariando as expectativas pessimistas provocadas pela tensão nos debates das últimas semanas sobre a matéria.
Integrantes da Comissão Mista do Orçamento devem se reunir hoje (12) na Câmara para tentar fechar um cronograma e garantir que peça orçamentária de 2014 seja votada antes do recesso parlamentar marcado para o dia 23.
A ideia é que deputados e senadores leiam todos os relatórios setoriais nesta quinta-feira e concluam a votação até amanhã. “Assim, até o dia 17, os membros da comissão podem votar o Orçamento”, disse o senador Walter Pinheiro (PT-BA), vice-líder do governo no Congresso.
O deputado Danilo Forte (PMDB-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no mesmo colegiado, acredita que os prazos são possíveis.
Segundo ele, se as votações terminarem amanhã (13), o texto final poderá ser apresentado na segunda-feira (16). “Na terça, o relatório estaria pronto para ser votado no plenário do Congresso. Se não der na terça, na quarta a gente conclui”, destacou.
Segundo o parlamentar, as negociações costuradas entre a noite de ontem e hoje garantiram que a matéria avançasse.
“A gente sabe da nossa responsabilidade e temos de cumpri-la, principalmente em um momento como este em que a economia está fragilizada e precisamos recuperar a capacidade de investimento do país e o Orçamento é peça fundamental para o governo alcançar os objetivos”, completou.
Até ontem (11), oito relatórios tinham sido lidos e faltam apenas dois para que a votação comece. A expectativa é que toda essa etapa possa ser concluída ainda hoje.
O acerto do calendário só foi possível depois que o governo e o Legislativo conseguiram amenizar tensões. “O que criou impasse foi a possibilidade de veto à LDO, que foi construída com consenso nas duas Casas”, explicou Forte.
O Planalto sinalizou que sem a peça orçamentária do próximo ano, poderia vetar a LDO, e acabar com a esperança dos parlamentares que querem garantir parte dos recursos públicos para projetos e áreas prioritárias para deputados e senadores nos estados e municípios, conhecidas como emendas parlamentares individuais.
A LDO contemplava essas emendas impositivas apenas condicionando que metade do dinheiro fosse usada na área de saúde.
O imbróglio começou quando, além de costurar a LDO, o Executivo e Legislativo mudaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) construída na Câmara, que tratava da mesma demanda.
Quando o texto voltou para análise dos deputados, com as mesmas condições previstas na LDO, os parlamentares reagiram e dividiram a proposta em duas matérias: uma que trata de financiamento de saúde e outra que aborda o Orçamento Impositivo. Para o governo, a medida descumpriu o acordo feito entre os dois Poderes.
A proposta é retomar essa discussão e concluir a votação até fevereiro, além de manter em 2014 o que já está previsto nas PECs por meio da LDO. “A base aliada é muito consolidada. Reúne quase 80% do Congresso.
Se o governo tiver o mínimo de articulação política é capaz de fazer a articulação para sairmos vitoriosos disto”, avaliou Danilo Forte.
Brasília - A previsão de gastos e investimentos para o próximo ano – que compõe a chamada Lei Orçamentária Anual (LOA) – pode ser votada no início da próxima semana, contrariando as expectativas pessimistas provocadas pela tensão nos debates das últimas semanas sobre a matéria.
Integrantes da Comissão Mista do Orçamento devem se reunir hoje (12) na Câmara para tentar fechar um cronograma e garantir que peça orçamentária de 2014 seja votada antes do recesso parlamentar marcado para o dia 23.
A ideia é que deputados e senadores leiam todos os relatórios setoriais nesta quinta-feira e concluam a votação até amanhã. “Assim, até o dia 17, os membros da comissão podem votar o Orçamento”, disse o senador Walter Pinheiro (PT-BA), vice-líder do governo no Congresso.
O deputado Danilo Forte (PMDB-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no mesmo colegiado, acredita que os prazos são possíveis.
Segundo ele, se as votações terminarem amanhã (13), o texto final poderá ser apresentado na segunda-feira (16). “Na terça, o relatório estaria pronto para ser votado no plenário do Congresso. Se não der na terça, na quarta a gente conclui”, destacou.
Segundo o parlamentar, as negociações costuradas entre a noite de ontem e hoje garantiram que a matéria avançasse.
“A gente sabe da nossa responsabilidade e temos de cumpri-la, principalmente em um momento como este em que a economia está fragilizada e precisamos recuperar a capacidade de investimento do país e o Orçamento é peça fundamental para o governo alcançar os objetivos”, completou.
Até ontem (11), oito relatórios tinham sido lidos e faltam apenas dois para que a votação comece. A expectativa é que toda essa etapa possa ser concluída ainda hoje.
O acerto do calendário só foi possível depois que o governo e o Legislativo conseguiram amenizar tensões. “O que criou impasse foi a possibilidade de veto à LDO, que foi construída com consenso nas duas Casas”, explicou Forte.
O Planalto sinalizou que sem a peça orçamentária do próximo ano, poderia vetar a LDO, e acabar com a esperança dos parlamentares que querem garantir parte dos recursos públicos para projetos e áreas prioritárias para deputados e senadores nos estados e municípios, conhecidas como emendas parlamentares individuais.
A LDO contemplava essas emendas impositivas apenas condicionando que metade do dinheiro fosse usada na área de saúde.
O imbróglio começou quando, além de costurar a LDO, o Executivo e Legislativo mudaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) construída na Câmara, que tratava da mesma demanda.
Quando o texto voltou para análise dos deputados, com as mesmas condições previstas na LDO, os parlamentares reagiram e dividiram a proposta em duas matérias: uma que trata de financiamento de saúde e outra que aborda o Orçamento Impositivo. Para o governo, a medida descumpriu o acordo feito entre os dois Poderes.
A proposta é retomar essa discussão e concluir a votação até fevereiro, além de manter em 2014 o que já está previsto nas PECs por meio da LDO. “A base aliada é muito consolidada. Reúne quase 80% do Congresso.
Se o governo tiver o mínimo de articulação política é capaz de fazer a articulação para sairmos vitoriosos disto”, avaliou Danilo Forte.