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Operações da PF evitaram perdas de R$ 2,8 bilhões

O ministro da Justiça apresentou números das operações da Polícia Federal, e o trabalho da PF evitou a perda de R$ 2,8 bilhões

Polícia Federal: PF calculou um prejuízo ao erário de R$ 6,8 bilhões com os crimes praticados (Divulgação / Polícia Federal)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2015 às 19h50.

O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, apresentou hoje (8), em Brasília, os números das operações da Polícia Federal (PF) ao longo do ano passado.

A PF calculou um prejuízo ao erário de R$ 6,8 bilhões com os crimes praticados. Os prejuízos, no entanto, poderiam ser maiores. Os dados revelam o trabalho da polícia evitou a perda de R$ 2,8 bilhões.

Além disso, foram apreendidos R$ 3,3 bilhões em bens e valores.

Foram deflagradas 390 operações, registrando 87 operações a mais que em 2013. Os números tratam de todas as operações da PF, com foco no combate ao desvio de recursos públicos, repressão às drogas e crime financeiro.

A Operação Lava Jato, por exemplo, se enquadra nesta última.

O ministro da Justiça elogiou os números alcançados e defendeu a autonomia da PF. “Os números mostram a determinação da nossa polícia que vem tendo papel decisivo no combate à corrupção e ao narcotráfico. Isso decorre de uma garantia que o governo vem dando à Polícia Federal de autonomia constitucional. A polícia deve ter autonomia e o ministro deve garantir isso”, disse Cardozo.

Segundo o diretor de Combate ao Crime Organizado, Oslaim Santana, os resultados obtidos refletem a priorização das investigações nas áreas de desvio de recursos públicos; de crimes financeiros; de fronteiras, para combate ao tráfico de armas e drogas, além da capacitação dos policiais.

Santana ressaltou ainda a importância da criação do Serviço de Repressão a Desvios de Recursos Públicos, em 2011, que aprimorou a atuação da PF no combate a esse tipo de crime. “É importante frisar que foi criado esse serviço em 2011, atendendo a um compromisso assumido pelo Brasil na Convenção da ONU de combate à corrupção. Foi criado esse serviço dentro do departamento e suas respectivas delegacias nas superintendências regionais”.

Apenas em relação aos crimes financeiros, foram 31 operações. Os desvios de recursos públicos motivaram a deflagração de 54 operações. Santana informou ainda que, atualmente, estão sob investigação contratos que somam R$ 19 bilhões. Esses contratos, explicou, podem ou não vir a serem caracterizados como desvio de recurso público.

O montante não considera, no entanto, a Operação Lava Jato, que é considerada operação de combate a crimes financeiros.

O diretor-geral da PF, Leandro Coimbra, também exaltou os números apresentados e reiterou a linha de trabalho adotada. “A Polícia Federal continuará no combate ao crime organizado, em especial à corrupção, aos crimes financeiros e ao tráfico de drogas. Não vamos parar, nós melhoraremos, ampliaremos nossos armamentos e teremos a sequência desse trabalho com muita seriedade”.

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O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, apresentou hoje (8), em Brasília, os números das operações da Polícia Federal (PF) ao longo do ano passado.

A PF calculou um prejuízo ao erário de R$ 6,8 bilhões com os crimes praticados. Os prejuízos, no entanto, poderiam ser maiores. Os dados revelam o trabalho da polícia evitou a perda de R$ 2,8 bilhões.

Além disso, foram apreendidos R$ 3,3 bilhões em bens e valores.

Foram deflagradas 390 operações, registrando 87 operações a mais que em 2013. Os números tratam de todas as operações da PF, com foco no combate ao desvio de recursos públicos, repressão às drogas e crime financeiro.

A Operação Lava Jato, por exemplo, se enquadra nesta última.

O ministro da Justiça elogiou os números alcançados e defendeu a autonomia da PF. “Os números mostram a determinação da nossa polícia que vem tendo papel decisivo no combate à corrupção e ao narcotráfico. Isso decorre de uma garantia que o governo vem dando à Polícia Federal de autonomia constitucional. A polícia deve ter autonomia e o ministro deve garantir isso”, disse Cardozo.

Segundo o diretor de Combate ao Crime Organizado, Oslaim Santana, os resultados obtidos refletem a priorização das investigações nas áreas de desvio de recursos públicos; de crimes financeiros; de fronteiras, para combate ao tráfico de armas e drogas, além da capacitação dos policiais.

Santana ressaltou ainda a importância da criação do Serviço de Repressão a Desvios de Recursos Públicos, em 2011, que aprimorou a atuação da PF no combate a esse tipo de crime. “É importante frisar que foi criado esse serviço em 2011, atendendo a um compromisso assumido pelo Brasil na Convenção da ONU de combate à corrupção. Foi criado esse serviço dentro do departamento e suas respectivas delegacias nas superintendências regionais”.

Apenas em relação aos crimes financeiros, foram 31 operações. Os desvios de recursos públicos motivaram a deflagração de 54 operações. Santana informou ainda que, atualmente, estão sob investigação contratos que somam R$ 19 bilhões. Esses contratos, explicou, podem ou não vir a serem caracterizados como desvio de recurso público.

O montante não considera, no entanto, a Operação Lava Jato, que é considerada operação de combate a crimes financeiros.

O diretor-geral da PF, Leandro Coimbra, também exaltou os números apresentados e reiterou a linha de trabalho adotada. “A Polícia Federal continuará no combate ao crime organizado, em especial à corrupção, aos crimes financeiros e ao tráfico de drogas. Não vamos parar, nós melhoraremos, ampliaremos nossos armamentos e teremos a sequência desse trabalho com muita seriedade”.

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