Economia

Opep+ pode ofertar 2 milhões de barris de petróleo por dia até dezembro

A Opep+ está caminhando para adicionar cerca de 2 milhões de barris por dia (bpd) ao mercado de petróleo entre agosto e dezembro, disse uma fonte à Reuters

 (Pramote Polyamate/Getty Images)

(Pramote Polyamate/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 1 de julho de 2021 às 09h23.

Última atualização em 1 de julho de 2021 às 09h39.

A Opep+ está caminhando para adicionar cerca de 2 milhões de barris por dia (bpd) ao mercado de petróleo entre agosto e dezembro, disse uma fonte à Reuters, à medida que o grupo reverte seus cortes de produção em meio a uma retomada da economia global e a um rali nos preços da commodity.

O mundo está mais complexo, mas dá para começar com o básico. Veja como, no Manual do Investidor 

A fonte afirmou que os aumentos mensais de oferta seriam de menos de 0,5 milhão de bpd. Uma segunda fonte da Opep+ disse que a Arábia Saudita, líder da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, e a Rússia --que não faz parte da Opep-- já possuíam um acordo preliminar para flexibilização dos cortes de oferta a partir de agosto.

Os preços do petróleo ampliaram ganhos diante da divulgação da notícia, com o Brent sendo negociado acima da marca de 76 dólares por barril, próximo a máximas de dois anos e meio.

Os ministros da Opep+ se reúnem ainda nesta quinta-feira para decidir a política de produção do grupo a partir de agosto, e também podem considerar uma extensão do pacto de restrição de oferta para além de abril de 2022, fontes haviam afirmado mais cedo.

Em resposta à destruição de demanda causada pela crise da Covid-19, a Opep+ fechou acordo no ano passado para reduzir sua produção em quase 10 milhões de bpd a partir de maio de 2020, com uma flexibilização gradual dos cortes de oferta até abril de 2022. Atualmente, esses cortes somam 5,8 milhões de bpd.

Assine a EXAME e acesse as notícias mais importante em tempo real.

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaCommoditiesIndústria do petróleoOpepPetróleoRússia

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto