Economia

Opep deve manter produção de petróleo em ritmo forte

O cartel que reúne 12 países realiza reunião regular em 4 de dezembro em Viena, mas poucos analistas esperam uma mudança em sua política


	Barris de petróleo: Varga disse que o atual nível de produção da Opep não deve cair, exceto diante de algum desastre natural ou ataque terrorista
 (thinkstock)

Barris de petróleo: Varga disse que o atual nível de produção da Opep não deve cair, exceto diante de algum desastre natural ou ataque terrorista (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 12h05.

São Paulo - A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manterá sua produção da commodity em ritmo forte, enquanto continua a lutar por sua fatia de mercado, afirmou Tamas Varga, analista da corretora PVM.

O cartel que reúne 12 países realiza reunião regular em 4 de dezembro em Viena, mas poucos analistas esperam uma mudança em sua política.

Varga disse que o atual nível de produção da Opep não deve cair, exceto diante de algum desastre natural ou ataque terrorista. "No fim das contas, estamos em meio a uma batalha por fatia de mercado", disse o analista.

Já a consultoria Petromatrix afirmou que a produção de petróleo da Rússia atingiu em outubro nova máxima, em 10,8 milhões de barris ao dia, um aumento de 140 mil barris diários na comparação anual.

O fato de que a Arábia Saudita, mais importante membro da Opep, continua a lutar por sua fatia de mercado, mesmo em meio à forte queda nos preços, não gerou impacto até agora na produção russa, disse em nota a Petromatrix.

A Rússia permanece à frente dos sauditas em termos de produção de petróleo e, em setembro, tomou da Arábia Saudita o posto de principal fornecedor da commodity para a China, acrescentou a consultoria.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergiaOpepPetróleo

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados