ONU reduz previsão de crescimento mundial para 2013
Estas perspectivas pessimistas são explicadas em grande parte pela debilidade da recuperação nos países desenvolvidos
Da Redação
Publicado em 21 de dezembro de 2012 às 17h54.
Nova York - A Organização das Nações Unidas ( ONU ) rebaixou o crescimento mundial a 2,4% em 2013 e 3,2% em 2014, segundo um relatório publicado nesta terça-feira.
O relatório, intitulado "Situação e perspectivas da economia mundial em 2013", destacou um significativo corte com relação as previsões há seis meses, que apostavam em uma expansão da economia global de 2,7% em 2012 e de 3,9% em 2014.
Além disso, o estudo aponta que Europa e Estados Unidos levarão até depois de 2016 para recobrar o nível de emprego que ostentavam antes da crise de 2008-2009.
Estas perspectivas pessimistas são explicadas em grande parte pela debilidade da recuperação nos países desenvolvidos.
Segundo o relatório, a Europa experimenta uma "espiral descendente" que mescla "um elevado desemprego, (uma crise da) dívida soberana, austeridade fiscal e um crescimento frágil".
Além disso, segundo o autor do relatório, Roberto Vos, há riscos para os dois próximos anos, com um possível agravamento da crise na zona do euro, o "abismo fiscal" nos Estados Unidos e uma forte desaceleração na China.
A combinação destes fatores poderia provocar uma nova recessão mundial, já que cada um destes riscos poderia gerar uma contração do PIB de entre 1 e 3%.
Nova York - A Organização das Nações Unidas ( ONU ) rebaixou o crescimento mundial a 2,4% em 2013 e 3,2% em 2014, segundo um relatório publicado nesta terça-feira.
O relatório, intitulado "Situação e perspectivas da economia mundial em 2013", destacou um significativo corte com relação as previsões há seis meses, que apostavam em uma expansão da economia global de 2,7% em 2012 e de 3,9% em 2014.
Além disso, o estudo aponta que Europa e Estados Unidos levarão até depois de 2016 para recobrar o nível de emprego que ostentavam antes da crise de 2008-2009.
Estas perspectivas pessimistas são explicadas em grande parte pela debilidade da recuperação nos países desenvolvidos.
Segundo o relatório, a Europa experimenta uma "espiral descendente" que mescla "um elevado desemprego, (uma crise da) dívida soberana, austeridade fiscal e um crescimento frágil".
Além disso, segundo o autor do relatório, Roberto Vos, há riscos para os dois próximos anos, com um possível agravamento da crise na zona do euro, o "abismo fiscal" nos Estados Unidos e uma forte desaceleração na China.
A combinação destes fatores poderia provocar uma nova recessão mundial, já que cada um destes riscos poderia gerar uma contração do PIB de entre 1 e 3%.