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ONS reduz previsão de afluência no Sudeste/Centro-Oeste

Com isso, o nível dos reservatórios na região, responsável por 70% da capacidade de armazenamento de água do País, deve cair mais do que o estimado

Energia: o nível dos reservatórios na região, responsável por 70% da capacidade de armazenamento de água do País, deve cair mais do que o estimado na semana passada (Marcello Casal/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 13h35.

São Paulo - A primeira revisão do Operador Nacional do Sistema ( ONS ) elétrico para as condições de abastecimento de energia e de reservatórios em outubro aponta que o volume de chuvas no submercado Sudeste/Centro-Oeste não será tão elevado quanto se imaginava inicialmente.

Com isso, o nível dos reservatórios na região, responsável por 70% da capacidade de armazenamento de água do País, deve cair mais do que o estimado na semana passada.

O Informe do Programa Mensal de Operação (IPMO) divulgado hoje aponta que a afluência no acumulado de outubro será equivalente a 85% da média de longo termo (MLT) para o mês.

A projeção representa uma queda de 13 pontos porcentuais em relação à estimativa inicial para o mês, que era de 98% da média histórica.

Confirmada a estimativa, o nível dos reservatórios, atualmente em 32,26% da capacidade de reservação, deve cair para 27,7%. Na semana passada, o número esperado para o dia 31 de outubro era de 28,9%.

Demais regiões

Na região Sul, por outro lado, a primeira revisão de outubro aponta volume ainda maior de chuvas. A Energia Natural Afluente (ENA) esperada foi elevada de 104% para 126% da média histórica em meses de outubro.

Em função disso, a projeção de água armazenada nos reservatórios ao final do mês foi elevada de 82,2% para 89,5%. Dados da quinta-feira, 1º, do ONS apontam que os reservatórios operavam com 77,32% da capacidade.

O outro extremo está na região Nordeste, onde a situação preocupante permanece. A previsão de afluências foi mantida em 42% da média histórica.

Já a expectativa de água armazenada no dia 31 de outubro foi reduzida de 9,5% para 8,9%. Com esse nível, cresce a chance de a geração de energia em Sobradinho ser paralisada, conforme antecipado na semana passada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Na quinta-feira, a região registrava 13,76% de água armazenada, próximo ao chamado limite de segurança de 10%.

Na região Norte, as projeções não apresentaram variação expressiva. O ONS elevou a estimativa de afluência de 67% da média histórica para 73%.

O nível dos reservatórios no dia 31 de outubro deve ficar em 27,3%, abaixo dos 27,7% previstos na semana passada. Na quinta, os reservatórios acumulavam 36,85% da capacidade.

Carga

A situação do Sistema Interligado Nacional (SIN) não será ainda mais adversa ao final de outubro porque as projeções em relação ao consumo de energia continuam pessimistas.

O ONS prevê que a carga do SIN atingirá 65.051 MW médios, retração de 3,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Na semana passada, a projeção indicava queda de 3%.

O resultado será puxado pelo submercado Sudeste/Centro-Oeste, com queda de 5% - estável em relação à primeira projeção do mês. A estimativa para a região Sul caiu de -4% para -5,8%.

Na região Nordeste foi mantida a previsão de crescimento de 1%. No Norte, a previsão de alta foi corrigida de 7,1% para 9,2%.

CMO

Com a previsão de menos chuva no Sudeste/Centro-Oeste, o ONS elevou o Custo Marginal de Operação (CMO) para a semana de 3 a 9 de outubro.

O novo patamar para os quatro submercados é de R$ 202,38/MWh, alta de 5,9% sobre os R$ 191,07/MWh da semana que se encerra hoje.

O CMO é o indicador de custo que baliza o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) do mercado spot de energia.

O PLD da próxima semana deve ser divulgado ao longo desta tarde pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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São Paulo - A primeira revisão do Operador Nacional do Sistema ( ONS ) elétrico para as condições de abastecimento de energia e de reservatórios em outubro aponta que o volume de chuvas no submercado Sudeste/Centro-Oeste não será tão elevado quanto se imaginava inicialmente.

Com isso, o nível dos reservatórios na região, responsável por 70% da capacidade de armazenamento de água do País, deve cair mais do que o estimado na semana passada.

O Informe do Programa Mensal de Operação (IPMO) divulgado hoje aponta que a afluência no acumulado de outubro será equivalente a 85% da média de longo termo (MLT) para o mês.

A projeção representa uma queda de 13 pontos porcentuais em relação à estimativa inicial para o mês, que era de 98% da média histórica.

Confirmada a estimativa, o nível dos reservatórios, atualmente em 32,26% da capacidade de reservação, deve cair para 27,7%. Na semana passada, o número esperado para o dia 31 de outubro era de 28,9%.

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Na região Sul, por outro lado, a primeira revisão de outubro aponta volume ainda maior de chuvas. A Energia Natural Afluente (ENA) esperada foi elevada de 104% para 126% da média histórica em meses de outubro.

Em função disso, a projeção de água armazenada nos reservatórios ao final do mês foi elevada de 82,2% para 89,5%. Dados da quinta-feira, 1º, do ONS apontam que os reservatórios operavam com 77,32% da capacidade.

O outro extremo está na região Nordeste, onde a situação preocupante permanece. A previsão de afluências foi mantida em 42% da média histórica.

Já a expectativa de água armazenada no dia 31 de outubro foi reduzida de 9,5% para 8,9%. Com esse nível, cresce a chance de a geração de energia em Sobradinho ser paralisada, conforme antecipado na semana passada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Na quinta-feira, a região registrava 13,76% de água armazenada, próximo ao chamado limite de segurança de 10%.

Na região Norte, as projeções não apresentaram variação expressiva. O ONS elevou a estimativa de afluência de 67% da média histórica para 73%.

O nível dos reservatórios no dia 31 de outubro deve ficar em 27,3%, abaixo dos 27,7% previstos na semana passada. Na quinta, os reservatórios acumulavam 36,85% da capacidade.

Carga

A situação do Sistema Interligado Nacional (SIN) não será ainda mais adversa ao final de outubro porque as projeções em relação ao consumo de energia continuam pessimistas.

O ONS prevê que a carga do SIN atingirá 65.051 MW médios, retração de 3,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Na semana passada, a projeção indicava queda de 3%.

O resultado será puxado pelo submercado Sudeste/Centro-Oeste, com queda de 5% - estável em relação à primeira projeção do mês. A estimativa para a região Sul caiu de -4% para -5,8%.

Na região Nordeste foi mantida a previsão de crescimento de 1%. No Norte, a previsão de alta foi corrigida de 7,1% para 9,2%.

CMO

Com a previsão de menos chuva no Sudeste/Centro-Oeste, o ONS elevou o Custo Marginal de Operação (CMO) para a semana de 3 a 9 de outubro.

O novo patamar para os quatro submercados é de R$ 202,38/MWh, alta de 5,9% sobre os R$ 191,07/MWh da semana que se encerra hoje.

O CMO é o indicador de custo que baliza o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) do mercado spot de energia.

O PLD da próxima semana deve ser divulgado ao longo desta tarde pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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