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Com chuvas fracas, geração térmica deve subir 3%, diz ONS

O acionamento das térmicas ocorre em função de um parâmetro estimado pelo ONS, o Custo Marginal de Operação (CMO)

Termelétricas: para a próxima semana, o ONS trabalha com previsão de chuvas fracas a moderada nas bacias dos rios Grandes, Paranaíba, São Francisco e Tocantins (Geraldo Falcão/Petrobras)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2014 às 16h36.

Rio - A manutenção do cenário de chuvas fracas fez o Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) prever um pequeno aumento na geração termelétrica por critério de custo para os próximos dias, alcançando 12,110 mil MW médios.

Esse volume é 3% superior ao estimado pela entidade para o período que se encerra nesta sexta-feira, 17, de 11,756 mil MW. Isso mostra que a situação dos reservatórios requer atenção e que o caixa das distribuidoras continuará pressionado.

O acionamento das térmicas ocorre em função de um parâmetro estimado pelo ONS, o Custo Marginal de Operação (CMO), sensível ao volume de chuvas e ao nível dos reservatórios.

Quanto mais elevado for o CMO, maior será o despacho termelétrico, partindo das mais baratas para as mais caras.

Para a próxima semana, o CMO foi estimado em R$ 407,54/MWh, alta de 5,35% em relação aos R$ 386,82/MWh desta semana. A elevação desse indicador sugere aumento no chamado preço de liquidação das diferenças (PLD), balizador dos preços da energia negociada no mercado de curto prazo.

Para a próxima semana, de 18 a 24 de janeiro, ONS trabalha com a previsão de chuvas fracas a moderada nas bacias dos rios Grandes, Paranaíba, São Francisco e Tocantins. A partir do dia 21, a expectativa é de pancadas de chuvas na bacia do rio Tietê. Para as bacias hidrográficas do Sul, a previsão é de estiagem.

Apesar do cenário de chuvas mais fracas, a situação dos reservatórios nesse início de ano é melhor do que em 2013. Nesta quinta-feira, 16, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste operavam com nível de armazenamento de 41,6%, 10,1% acima do patamar de 31,5% apurado no mesmo dia em 2013. Contudo, o volume é 0,8 ponto porcentual inferior aos 42,4% apurados nas usinas da região no dia 9.

No Nordeste, o cenário é de recuperação dos reservatórios. As usinas da região operavam ontem com uma capacidade de armazenamento de 40,8%, três pontos porcentuais acima dos 37,8% apurados na semana passada e 11,2 pontos porcentuais acima do patamar de 29,6% no mesmo dia de 2013. No acumulado de janeiro, os reservatórios do Nordeste apresentam alta de sete pontos porcentuais.

Atualmente, a previsão do ONS é de que os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste comecem fevereiro com um nível de armazenamento de 49,2%.

No Nordeste, a estimativa é de que inicie o próximo mês em 53,2%. O que segue pressionando o sistema, contudo, é o forte aumento no consumo, puxado pelo calor e pelo aumento da renda da população. Segundo o operador, a carga de energia (consumo mais perdas) deve crescer 10,3% entre janeiro de 2014 e igual mês de 2013.

Como os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante do País, apresentam trajetória decrescente neste mês, o operador mudou a sua estratégia de intercâmbio regional.

Em vez de exportar, as duas regiões estão importando energia. Ontem, esse volume foi de 3,776 mil MW médios, sendo 1,360 mil MW médios vindos do Sul e 2,416 mil MW médios do Norte. O Nordeste segue importador de energia, recebendo 1,794 mil MW médios das hidrelétricas da região Norte.

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Rio - A manutenção do cenário de chuvas fracas fez o Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) prever um pequeno aumento na geração termelétrica por critério de custo para os próximos dias, alcançando 12,110 mil MW médios.

Esse volume é 3% superior ao estimado pela entidade para o período que se encerra nesta sexta-feira, 17, de 11,756 mil MW. Isso mostra que a situação dos reservatórios requer atenção e que o caixa das distribuidoras continuará pressionado.

O acionamento das térmicas ocorre em função de um parâmetro estimado pelo ONS, o Custo Marginal de Operação (CMO), sensível ao volume de chuvas e ao nível dos reservatórios.

Quanto mais elevado for o CMO, maior será o despacho termelétrico, partindo das mais baratas para as mais caras.

Para a próxima semana, o CMO foi estimado em R$ 407,54/MWh, alta de 5,35% em relação aos R$ 386,82/MWh desta semana. A elevação desse indicador sugere aumento no chamado preço de liquidação das diferenças (PLD), balizador dos preços da energia negociada no mercado de curto prazo.

Para a próxima semana, de 18 a 24 de janeiro, ONS trabalha com a previsão de chuvas fracas a moderada nas bacias dos rios Grandes, Paranaíba, São Francisco e Tocantins. A partir do dia 21, a expectativa é de pancadas de chuvas na bacia do rio Tietê. Para as bacias hidrográficas do Sul, a previsão é de estiagem.

Apesar do cenário de chuvas mais fracas, a situação dos reservatórios nesse início de ano é melhor do que em 2013. Nesta quinta-feira, 16, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste operavam com nível de armazenamento de 41,6%, 10,1% acima do patamar de 31,5% apurado no mesmo dia em 2013. Contudo, o volume é 0,8 ponto porcentual inferior aos 42,4% apurados nas usinas da região no dia 9.

No Nordeste, o cenário é de recuperação dos reservatórios. As usinas da região operavam ontem com uma capacidade de armazenamento de 40,8%, três pontos porcentuais acima dos 37,8% apurados na semana passada e 11,2 pontos porcentuais acima do patamar de 29,6% no mesmo dia de 2013. No acumulado de janeiro, os reservatórios do Nordeste apresentam alta de sete pontos porcentuais.

Atualmente, a previsão do ONS é de que os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste comecem fevereiro com um nível de armazenamento de 49,2%.

No Nordeste, a estimativa é de que inicie o próximo mês em 53,2%. O que segue pressionando o sistema, contudo, é o forte aumento no consumo, puxado pelo calor e pelo aumento da renda da população. Segundo o operador, a carga de energia (consumo mais perdas) deve crescer 10,3% entre janeiro de 2014 e igual mês de 2013.

Como os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante do País, apresentam trajetória decrescente neste mês, o operador mudou a sua estratégia de intercâmbio regional.

Em vez de exportar, as duas regiões estão importando energia. Ontem, esse volume foi de 3,776 mil MW médios, sendo 1,360 mil MW médios vindos do Sul e 2,416 mil MW médios do Norte. O Nordeste segue importador de energia, recebendo 1,794 mil MW médios das hidrelétricas da região Norte.

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